segunda-feira, 29 de abril de 2013

Inclusão e Exclusão Digital - Problemas da sociedade pós-moderna



Desde o início do século a exclusão digital é algo que traz implicações na sociedade moderna... também chamada de sociedade do conhecimento e das novas descobertas. Essa sociedade foi responsável pela descoberta de vacinas, satélites mandados a estudar outros planetas e também foi nela que as diferenças sociais mais uma vez se destacariam além dos fatores de falta de dinheiro. A desigualdade social entra na Era Digital, num momento onde a aquisição de conhecimento é fundamental para o aumento da produtividade e que se reverte no final em poder.



Sejam por motivos sociais, econômicos, políticos e/ou culturais, o acesso às vantagens e benefícios trazidos por essas novas tecnologias de informação e comunicação não atinge a sociedade como um todo.  A grande massa fica restrita a buscar meios de não ficar pra trás nessa busca pelo “poder que o mundo digital proporciona”. A falta de uma infra-estrutura de telecomunicação é um fator critico de fracasso no processo para minimizar a exclusão digital. O crescimento do número de usuários de internet no Brasil deve-se à maior oferta do número de linhas telefônicas e ao tempo em que contribui para que o número de linhas em serviço se ampliasse. Agregado a esse fato não podemos nos esquecer que nos dias de hoje acessamos a rede de qualquer lugar, já que aos modelos de celulares a cada dia são agregados artefatos que facilitam mais essa facilidade. Tornamos nesse caso a cair no fator dinheiro, já que apenas modelos mais atuais possuem esse tipo de funcionalidade e vale lembrar que o serviço é pago. 

A Folha Online publicou em dezembro de 2009 uma reportagem que reforça a ideia de que inclusão digital não está relacionada somente com o provimento de infraestrutura, mas vai, além disso. A reportagem com o título “Despreparo faz computador e internet serem subutilizados nas escolas” faz referência a uma pesquisa realizada em 400 escolas públicas de 13 capitais brasileiras. A pesquisa aponta que cerca de 98% das escolas possuem computador e 83% possuem Internet banda larga, no entanto, toda essa infraestrutura não é aproveitada para a potencialização do processo educacional sobretudo por falta de instrução dos professores:“A formação inicial não prepara os professores para isso. Você precisaria combinar a disponibilidade dos recursos com a melhor formação para que a tecnologia fique a serviço da aprendizagem dos conteúdos escolares”, explica Ângela Danneman, diretora executiva da Fundação Victor Civita, responsável pela pesquisa. A pesquisa ainda aponta que 74% dos professores entrevistados afirmaram que não possuem preparação adequada para utilizar o computador como ferramenta pedagógica.


As telecomunicações estão numa disputa tão acirrada por manter seus usuários depois do direito de “portabilidade”, onde as empresas foram obrigadas a deixar as pessoas escolherem se querem ou não manter-se usando aquela operadora, que criam promoções malucas em campanhas publicitárias cada vez mais voltadas à comédia num clara demonstração de desespero   . O problema da exclusão digital, portanto não está no computador, nem na internet, não está no programador, e muito menos no Bill Gates um dos grandes responsáveis pelos avanços no setor da informática. O problema está no ser humano, e isso se deve por gostarmos de tudo que é mais fácil, mais prático, mais rápido, nos deixamos levar pela máquina, sejam pelos prazeres que nos são oferecidos ou pelas facilidades de pular etapas. Não podemos deixar de ter em mente que a informática é um instrumento para se chegar a um fim, e não o próprio fim a ser alcançado. 

A capacidade que desenvolvemos em milhões de anos de viver em sociedade e nos relacionarmos uns com os outros é algo que deve ser preservado acima de qualquer coisa. Independente, portanto de ser parte da parcela da população ainda excluída desse mundo digital ou não, devemos sempre nos lembrar que todo meio novo terá benefícios e malefícios a nossa vida, nunca um irá acabar com o anterior, mas sim deverá ser por nós usados pra melhorar nossa vida em sociedade e não nos isolar da mesma.
Márcia Canêdo


By JORNALISMO ANTENADO with 13 comments

13 comentários:

Atualmente tem crescido muito o acesso em todos os níveis da sociedade, computadores vendidos a se perder de vista, internet mais barata, mesmo que de péssima qualidade, tem contribuido para uma maior inclusão digital da população. Mas todo essa inclusão não está sendo utilizada para trazer o ganho que se espera, pois mesmo com acesso as pessoas não tiram o melhor dessas tecnologias. Como citado no artigo, mesmo as escolas não aproveitam o potencial desta inclusão. A exclusão social que existe em nosso país, a grande diferença econômica existente entre nossas regiões também dificulta essa inclusão social e digital. É preciso que primeiro sejam incluídos socialmente , para então pensarmos em inclusão digital. Temos visto ações que atropelam a ordem lógica, querendo forçar esta inclusão digital e se esquecendo da social. Não adianta você dar um computador e internet e esquecer da qualidade da educação, não preparando os educadores para guiar o aluno, para este tirar melhor proveito desta tecnologia.
A tecnologia está aí para nos auxiliar, para ampliar as nossas capacidades e não para substítui-las, como toda ferramenta é preciso saber usar, senão acabamos sofrendo consequências.

Wilson França - SI - 7ºPeriodo - Uninorte
Concordo, sempre quando usamos a internet buscamos algo, alguns buscam humor, descontração, outros buscam estudo, apostilas, vídeo aulas, outros trabalham com internet, mas ela é só um meio para o fim que você está buscando. E hoje em dia, é fácil usar deste meio em nossa sociedade, como diz no post, a internet está em todos os lugares, celulares, tablets, notebooks e etc. Aqui no Acre, a internet está disponível numa nuvem que abrange quase todo o Estado, de graça!!! A exclusão digital existe e é um fato, mas não nos damos conta facilmente, pois no ambiente em que vivemos, mantemos mais contatos com aqueles que interagem neste meio, e sentimos falta somente destas pessoas que usam do artifício "internet" quando elas somem... Rodrigo Colombelli!
Como podemos perceber, a inclusão digital vai muito além de oferecer um computador para uma pessoa utilizar. É como presentear uma pessoa com um carro sem ela saber digirir. Para que o processo de inclusão digital venha a ser completo é necessário que seja haja todo um processo de disseminação do conhecimento que pode ser obtido através da informática. Os profissionais do governo necessitam inicialmente serem capacitados para poderem saber como ensinar as pessoas a extrair do computador todo o potencial que se pode alcançar através do bom uso deste equipamento e da internet.

Ricardo Emerson - SI - 7ºPeriodo - Uninorte
Concordo com o texto. As pessoas acham que a invasão dessa era tecnológica pode substituir as relações, a vivência e os costumes que construíram esta sociedade. Gosto também, quando a autora cita, as facilidades que nos proporcionam essas tecnologias: produtos, serviçõs e vantagens; Isto, temos que aproveitar de formar construtiva, da forma que agregue valores e não deprecie outros tantos. Outro ponto que chama a atenção, (citado em link de pesquisa realizada), é a falta de conhecimento e o despreparo de professores da rede pública de ensino no Brasil, de não terem a mínima capacitação para ensinar seus alunos a se inserir nesses processos de inclusão. A figura da mulher mostrando um super computador para criança, nos remete a imaginar que a mesma não terá o acesso desejável a esta tecnologia; E ela indaga-se: "e pra gente merendar, o que foi que veio?; prova também o despreparo dos nossos governantes quê, além de usarem o dinheiro de forma errônia (neste caso específico), fazem grandes aquisições de computadores e automaticamente os tornam obsoletos a um nível aceitável de ensino e para a realidade do ensino acadêmico dos professores que não os preparam para ministrar aulas com este tema.

Luan Afonso Sarkis - 7° Período de SI UNINORTE
É verdade, os governantes brasileiros sempre querem atropelar o tempo, na tentativa de corrigir os problemas da nossa sociedade, mas a ao meu ver a melhor opção ainda é o alto investimento em educação, outros países, como o Japão, provam que essa é a melhor saída. Agora quanto a falta de preparo dos professores temos professores em muitas áreas Lingua Portuguesa, Matemática, História, Sociologia, Filosofia, Geografia...até Educação Física - E Por que, não temos aulas de Informática com professores realmente capacitados formados em áreas da informática como Sistemas de Informação, Tecnologia em Redes de Computadores entre outros? Assim teríamos mais uma alternativa para os Egressos do curso de sistemas de informação que não querem seguir carreira de programador. Poderiam ir para sala de aula, com a intenção de não formar apenas meros usuários de Windows ou Facebook, mas sim usuários de computadores conscientes, que deveriam aprender por exemplo métodos de segurança, instalar seus softwares entre outros.

Antonio QM - Sistemas de Informação - 7º Uninorte.
São tantas as exclusões por que passam a sociedade brasileira que ao meu ver a exclusão digital é apenas um reflexo. Porque trato a exclusão digital como um reflexo? Porque se trata de um meio e não um fim. O Brasil, agora que acordou para a educação e viu que se existe pretensão de crescimento sustentado, este deve se basear na educação forte.
A era da Internet com todo o seu dinamismo e velocidade não vai suprir as grandes diferenças regionais, sociais e econômicas existentes no país.
Em resumo, deve-se valorizar a educação para que tenhamos professores bem preparados, alunos interessados e assim potencial gerador de mudança. Nesse panorama, a inclusão ou exclusão digital vai depender mais do interesse de cada cidadão.

Rafael de Melo Clemencio
Certamente, as principais causas da exclusão digital, primeiro custa dinheiro e nem todos poder pagar, segundo não há conhecimento suficiente dos usuários com e tecnologia e terceiro não há investimento suficiente para que os usuário se qualifiquem para usar a tecnologia, o usuário normalmente só aprende a usar o que acha interessante......Caio Marques!
Certamente, as principais causas da exclusão digital, primeiro custa dinheiro e nem todos poder pagar, segundo não há conhecimento suficiente dos usuários com e tecnologia e terceiro não há investimento suficiente para que os usuário se qualifiquem para usar a tecnologia, o usuário normalmente só aprende a usar o que acha interessante......Caio Marques!
A era digital não somente tras benefícios como também um alto índice de desigualdade social. Analise que uma produção em massa de tecnologia de ponta acaba de sair. Quem pagará por isso? Somente aqueles que estão no topo da pirâmide financeira e somente tempos depois quando esta tecnologia ja estiver defasada, chegará às mãos da parte mais carente da população, isto é, se chegar. Os governos devem investir com vontade para o incentivo à inclusão social, não somente em telecentros (localizados em pontos estratégicos) e em computadores em escolas (ensinando Windows e pacotes para escritório). Mas voltando ao assunto de exclusão e inclusão, a meu ver ainda é uma situação muito delicada que deve ter uma atenção redobrada daqueles que detém o poder.

Alisson Melo - Sistemas de Informação/7 Período - UNINORTE
Acredito que a inclusão digital vem sendo um foco dos governos nos últimos anos,pois já encontramos alguns programas sociais para isso,talvez ainda seja pouco mas temos um começo promissor.Já a exclusão digital é um pouco mais complexo,pois apesar de realmente existir grupos de pessoas que não tem acesso a esses programas,existi aqueles que não se interessam ou se recusam a experimentar algo novo.


Marcos Antonio da Silva
A internet tem sido uma ferramenta indispensável para a sociedade. Hoje em dia inúmeros usuários a utilizam para se conectarem aos seus negócios tanto dentro da empresa e também fora dela por meio de tablets, smartphone, Ipad e etc. Outras utilizam para pesquisas, comunicação, entretenimento e muito mais. Mas falando a verdade, inclusão digital não é pegar um computador e botar na frente da pessoa e deixar de lado outros meios como o rádio, telefone, a TV, a educação, os jornais... As tecnologias são incluídas para aperfeiçoar, para acrescentar algo a mais e para ajudar a sociedade em suas necessidades. Falando da Exclusão digital, se caracteriza pela dificuldade em o individuo usar o computador. É aquele que não tem acesso a internet e nem sabe quais as facilidades do mundo digital e por isso acabam sendo excluídos do mundo da computação e consequentemente do mercado de trabalho. É necessário que haja uma politica que possibilite que todas as escolas publicas e, principalmente o cidadão, possam ser incluídos no cenhecimento de informatica e demais tecnologias de comunicação.

Francisco Correia da Silva Júnior - 7º Período - Sistemas de Informação - UNINORTE
A sociedade pós-moderna está cada vez mais depedente da tecnologia e isso se agrava na medida que ela vem evoluindo. Nos ultimos paragrafos do artigo fica claro que nós mesmos somos os culpados por tanta tecnologia, visto que a criamos e muita das vezes para coisas banais. "A Sociedade das facilidades" criaram uma tecnologia sedentária tirando costumes sociais, se esquecendo que a tecnologia primordialmente foi elaborada para suprir uma determinada necessidade. A causa da exclusão social é a evolução abusiva de tecnologia que alguns por fatores economicos, socias não obtiveram acesso a elas, assim ficando exclusas no mundo social e também no mundo virtual.

Gabriel Teixeira da Silveira
SI - 7º Período/UNINORTE - Acre.

sábado, 27 de abril de 2013

CIDADE PARTIDA

“O tema do livro é a divisão da cidade, de um lado o Rio que todos conhecem, bonito, turístico, alegre, ocupado por uma população afável e de classe média e, agora, sede das Olimpíadas. Do outro, a cidade escondida, onde os moradores são quase sempre pobres e os serviços públicos estão ausentes.” Durante nove meses, Zuenir Ventura, autor de “1968: O Ano Que Não Terminou”, “Viva a Favela”, “Chico Mendes: Crime e Castigo”, “Mal Secreto” (*esse é um porre), entre outros, frequentou a favela de Vigário Geral (tristemente famosa pela chacina de 21 pessoas em agosto de 1993), convivendo com o outro lado da cidade, onde a vida não vale nada e a violência é a linguagem do cotidiano, como muitas outras favelas e baixadas espalhadas pelo país, mas que os Poderes Públicos viram as costas, principalmente agora, como a preocupação primordial de maquiar a pobreza para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Ao mesmo tempo, Zuenir acompanhava ativamente a mobilização da sociedade civil contra a violência, que resultou no movimento “Viva Rio”.
Zuenir, ele mesmo soldado engajado nesta luta, relembra primeiro, no livro “Cidade Partida”, aquele Rio supostamente idílico dos tempos da Bossa Nova, localizando naqueles "anos dourados" as sementes da violência. O livro é um impressionante relato, muitas vezes emocionado e emocionante, deste correspondente de uma guerra de lances surpreendentes e heróis inusitados, cuja solução não consiste meramente em destruir um suposto inimigo, mas em incorporar a massa de excluídos à sociedade. O autor retrata um mundo que as câmeras de TV mostram medrosamente, isso quando mostra. E é espantoso tomar conhecimento dos valores e hierarquias que imperam o mundo onde se anda sempre de metralhadora a tiracolo e a cocaína é vendida em praça pública.
E juntamente com Caio Ferraz e o sociólogo Betinho, Zuenir, com faro de jornalista, texto leve e agradável, traça o retrato de Vigário Geral e vislumbra, através do “Viva Rio” a "unificação" do Rio de Janeiro, isto é, o rompimento das barreiras das desigualdades sociais. "Para controlar a violência nas favelas não adianta chamar a polícia; é melhor chamar o Fantástico”.
Mas discutir a situação do Rio de Janeiro está na moda. Nos últimos meses todos os grandes jornais do país cederam espaço para reportagens e editoriais que tentam, quase sempre sem sucesso, analisar o problema vivido pelo Rio. Em “Cidade Partida" o cenário é uma verdadeira guerra: a da sociedade contra os bandidos, onde Zuenir certamente furou a concorrência. Esse livro, publicado pela Companhia das Letras, saiu meses antes de uma intervenção militar.
O tema do livro é a divisão da cidade, de um lado o Rio que todos conhecem, bonito, turístico, alegre, ocupado por uma população afável e de classe média e, agora, sede das Olimpíadas. Do outro, a cidade escondida, onde os moradores são quase sempre pobres e os serviços públicos estão ausentes. A tese do autor é que incluídos e excluídos, ricos e pobres, dividem a mesma cidade, mas é como se fossem duas cidades distintas.Assim como a cidade que Zuenir descreve, seu livro também é partido em dois. Na primeira parte ele apresenta alguns flashs da história carioca, principalmente para mostrar que os problemas que o Rio de Janeiro sofre atualmente não nasceram na última década, mas sim foram crescendo na medida em que as duas cidades penetravam. Em suma, a causa maior dos problemas é a exclusão centenária sofrida pela maior parte da população.
P.S. No filme “Era Uma Vez” de Breno SilveriaCLIQUE AQUI e leia a minha resenha – os personagens e Nina, interpretados pelo excelente Thiago Martins e pela bonitinha Vitória Frate, citam durante o filme uma obra fundamental para a melhor compreensão da crise institucional provocada pelas desigualdades sociais da cidade do Rio de Janeiro: “Cidade Partida”, de Zuenir Ventura, livro-reportagem no qual o autor retrata uma geração socialmente excluída. Aqueles que leram a obra de Zuenir certamente compreenderão melhor o final de “Era Uma Vez”. (“CIDADE PARTIDA” de Zuenir Ventura, 277 págs. Companhia das Letras- 2000)

RESENHA DE FILME: ERA UMA VEZ


Quando o longa “2 Filhos de Francisco” de Breno Silveira foi o filme brasileiro escolhido para representar a nação canarinha no Oscar 2006, deu para sentir forte cheiro de peixe no ar. Peixada. Sob a batuta da Globo e a fama de uma das duplas sertanejas mais populares do Brasil, o mais-ou-menos longa entrou na lista de filmes brasileiros rejeitados pela academia Hollywoodiana com o seu devido merecimento. Dois anos depois e sem peixe assado, Breno tenta a sorte com outro mais-ou-menos: “Era uma Vez…“.
A história é de Dé, morador do morro do Cantagalo no Rio de Janeiro que trabalha num quiosque de vendas de cachorro quente em Ipanema. O jovem apaixona-se por Nina, menina nascida em berço de ouro que mora num apartamento de luxo. Os dois namoram, tem todo aquele romance e problemas por serem de origens diferentes. Ai já viu: família não quer. Problemas. Problemas. Tráfico de drogas no meio disso tudo e toda essa novelinha até um desfecho tragicômico.
Para um filme em que o diretor brasiliense resumiu de “Cidade de Deus intimista” ficou mais parecido com um tentativa frustrada de ser um Sheakspere contemporâneo. As técnicas de edição podiam ser melhores exploradas e o roteiro, repensado. É uma pena que muitos filmes brasileiros insistem na fórmula narrativa e de produção das novelas para dar certo. Cinema é outra linguagem. No final das contas, “Era uma Vez…” termina sendo um conto de fadas mal contado.
Apesar disso tem uma boa fotografia, um elenco estável e uma trilha sonora que desce, (a não ser pelo Claudinho e Bochecha na cena em que o mocinho beija a sua amada). Vem também recheado do estilo documentarista de fazer ficção que é a vanguarda atual do cinema brasileiro e muito bem explorado por diretores como Fernando Meirelles e Walter Salles. E que em outubro terá outro estreante: Bruno Barreto. Pronto, só isso. O resto são alguns detalhes copiados de filmes como “Tropa de Elite” (o caso da maconha) e “Cidade de Deus” (o baile funk e o morro) e os outros “filmes de favela” insistentemente lançados todos os anos no mercado cinematográfico brasileiro.
No meio disso tudo o destaque positivo é a referência que o filme faz ao livro-reportagem “Cidade Partida” de Zuenir Ventura e também o ator Thiago Martins, que interpreta o protagonista. Fora isso e, agora, sem peixada o novo longa do ex-diretor de fotografia deverá ter um destino não tão glorioso como “2 Filhos de Francisco”. Uma pena, mas merecido.
Só espero que o badalado “Linha de Passe” de Walter Salles, que estréia este mês no Brasil (não sei em Natal), não decepcione.
ASSISTI SUPER CINE NA GLOBO
O FILME ERA UMA VEZ.....


SHAKESPEARE CONTEMPORÂNEO

CRÍTICA: ERA UMA VEZ... – O diretor Breno Silveira (Dois filhos de Francisco) acertou em cheio em Era uma vez.., longa magnífico, tanto no roteiro como na fotografia, direção e atuações ... Que era uma vez coisa nenhuma, o título clichê não carrega a magnitude dos temas abordados; drogas, desigualdade social, amores impossíveis e preconceito. Na sala de exibição em que assistimos (eu e minha esposa Elenir) o longa-metragem aqui em São Paulo (Shopping Jardim Sul), 80% dos espectadores eram granfinos e confesso que em determinados momentos da exibição, notei um certo desconforto em seus semblantes, afinal, a grande tela revelava o preconceito dos ricos com os menos afortunados, ou melhor, OS NÃO AFORTUNADOS. A população de baixa-renda sabe muito bem que uma coisa leva a outra, e não preciso entrar em detalhes. Já os granfinos enxergam as coisas por outros ângulos... visões diferentes; mundos diferentes...

No final do longa, temos uma surpresa (?), o protagonista Thiago Martins (Dé) é um dos moradores de uma das favelas do Rio de Janeiro, e como disse nos créditos finais: “Moro até hoje na favela. A história que vocês acabaram de assistir poderia ter sido a minha história.” Thiago Martins fez uma atuação magnífica e espero vê-lo em outros longas, pois tenho certeza que os diretores já estão de olho neste excelente e jovem ator. Vitória Frate (Nina), a Julieta do nosso pobre Romeu, fez sua estréia no cinema, e sua atuação não fica atrás do nosso protagonista. ROMEU E JULIETA? Não contarei o final, pois perderá a graça, mas você se lembrará dessas duas antigas personagens do velho Shakespeare.

Só tenho uma coisa a lamentar: é triste saber que nossos melhores longas sempre envolvem tráfico de drogas, desigualdade social, violência e preconceito, assim como Carandiru, Cidade de Deus, Antônia – O filme, etc. Não nego que as tramas que abordam esse tema geralmente são envolventes, principalmente quando são salpicadas com excelentes atuações e direção, mas tenho certeza que os estrangeiros nos enxergam com outros olhares, pois para eles, nosso mundo é somente esse; essa é a influência negativa desses longas, mas fazer o quê? É a pura realidade, não é verdade?

Minisinopse oficial: Era uma vez... conta a história de amor entre dois jovens que vivem realidades bem distintas. Morador da favela do Cantagalo, em Ipanema, na Zona Sul, Dé descobriu cedo as dificuldades de vencer na vida de forma honesta, cercado pelas armadilhas do crime. Filho da empregada doméstica, Bernadete, e abandonado pelo pai, ele assistiu a um traficante matar seu irmão Beto. Em seguida, seu irmão mais velho, Carlão, é obrigado pelos bandidos a se exilar da favela e acaba preso ao ser confundido com marginais em meio a um arrastão na praia. Apesar de tantos contratempos, Dé mantém sua dignidade. Trabalhador, vende cachorro-quente num quiosque na praia. É dali, de trás do balcão, que observa Nina, filha única de uma família rica que mora na Vieira Souto, avenida em frente à Praia de Ipanema.

Os dois se conhecem na praia e acabam se apaixonando. Juntos, experimentam as alegrias, emoções e dificuldades de viver um amor tão grande quanto improvável. Porém, são alvo de críticas e preconceitos velados. Dé e Nina são o retrato da intolerância e dos abismos sociais que separam brasileiros não apenas no Rio, mas em cidades de todo o país e do mundo.

sonhos

O QUE É O SONHO?


Sonhando
Hoje os cientistas já confirmaram que Freud estava certo quando dizia que os sonhos têm como matéria-prima fragmentos das experiências vividas durante o período que passamos acordados. Em 1989, em um estudo feito com ratos na Universidade Rockefeller, nos EUA, foi observada a atividade cerebral dos roedores e constatou-se que os neurônios mais ativados de dia eram os mesmos mais ativados à noite. De modo semelhante, os neurônios que durante o dia eram pouco ativados continuavam trabalhando pouco durante a noite.
Esse experimento permitiu concluir que as vivências mais marcantes dos indivíduos são levadas para os sonhos. Se alguém enfrenta uma situação extrema, é provável que sonhe com isso. Muitos soldados que vão à guerra, por exemplo, chegam a passar anos sonhando com os horrores vistos. Acontece que situações extremas não são frequentes no nosso cotidiano. Na ausência de registros de acontecimentos marcantes, o cérebro vai buscar no inconsciente as lembranças acumuladas ao longo de toda a nossa vida. Por isso a maioria dos sonhos costuma ser uma confusão de informações, pessoas, lugares e tantos outros elementos, uma mistura que frequentemente não faz sentido algum.
Durante a fase REM do sono o cérebro trabalha muito, mas não conta com a riqueza de informações que os sentidos são capazes de fornecer enquanto estamos acordados. Os órgãos dos sentidos continuam enviando mensagens mesmo quando dormimos, mas as regiões cerebrais que interpretam essas mensagens têm sua capacidade reduzida durante o sono e as associações tornam-se mais difíceis. Por essa razão, o cérebro se encarrega de preencher as lacunas deixadas pelas informações sensoriais, ocupando-as com os registros mais fortes que encontra em nossa memória. Desse modo, todas as informações presentes nos sonhos, mesmo as imagens que nunca vimos e os lugares onde nunca estivemos, derivam das nossas próprias experiências.
Embora a ciência tenha conseguido boas pistas de quais são os mecanismos cerebrais envolvidos na criação dos sonhos, eles ainda são um mistério. Desde os tempos mais remotos, o homem tenta compreender o que são os sonhos e para que servem. Muito antes do universo onírico se tornar objeto de estudo, sábios e adivinhos eram procurados por pessoas que buscavam uma interpretação para os seus sonhos. Ao longo do tempo, os significados dos sonhos foram sendo passados de geração a geração, e ainda hoje têm muita força entre os que acreditam que os sonhos podem antecipar acontecimentos ou revelar coisas do presente que acontecem à nossa volta mas que não conseguimos perceber.
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quarta-feira, 24 de abril de 2013

A perda...
Você sabe por que o mar é tão grande?
Tão imenso? Tão poderoso?
É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros
abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
... Se quisesse ser o primeiro, centímetros acima de todos os rios,
não seria mar, mas sim uma ilha.
Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.
A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.
É impossível vivermos satisfatoriamente.
Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber viver.
Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.
Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade
o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda, a vida e a morte.
(Unknown)
Namastê/Alayde. )(:)))
"E a gente tem mesmo é que se libertar do que nos deixa triste. Deixar de lado tudo o que não nos acrescenta. Porque o que não vier para o nosso lado com o intuito de trazer leveza, que tome o caminho de volta."
Abraços/Alayde Max.)(:)))
.Ser amigável não é sinônimo de sociabilidade. Uma pessoa amigável é aberta, disponível, alegre, simples e autêntica. Já a sociável é aquela cuja opinião varia de acordo com as circunstâncias, foge de qualquer conflito, costuma fazer muitos elogios e, via de regra, estão sempre "eufóricos" na tentativa de demonstrar sucesso e felicidade...
Abraços/Alayde.)(:))
"Que você possa sorrir sempre que alguém precisar do teu sorriso. Que o teu coraçao transborde de amor, sonhos e bons sentimentos. Que cada por do sol te leve de vez as amarguras e desilusões do teu dia. Que cada novo amanhecer seja sempre uma nova possiblidade de recomeçares aquilo que achas necessário. Que sejas feliz todos os dias.''
Abraços/Alayde. (^~^) )(:

HISTORIA DA MUSICA

A história da música 

A autora narra a antiqüíssima história de Pan , do nascimento da música e da morte da religião pagã e seu significado filosófico. É um texto para encantamento e reflexão em homenagem a Léo Gandelman(um grande músico brasileiro) 
Gisele Leite 

A história de Pan corresponde a história dos seres diferentes, ímpares e de uma beleza incompreendida... 

Pelos caminhos sombrios e fascinantes da floresta, muito distante dos esplêndidos raios de luz do deus Apolo, a ninfa Dríope deu à luz a uma criança que jamais vira igual antes. 

Na cabeça , o infante tinha pequenos chifre e as pernas assemelhavam-se às de um bode. 
Seu rosto era humano porém seu corpo era todo revestido por pêlos grossos e negros. 

As ninfas que representavam o que hoje chamamos de fadas, eram pequeninas criaturas, aladas, delicadas, com corpo de mulher e muito belas. Viviam nos campos, bosques =, rios e montanhas. Possuíam poucos poderes, eis porque eram consideradas divindades inferiores às deusas. 

Dríope, assim que o viu, apossou-se de pavor. E então, disse-lhe estarrecida: - “os deuses que me perdoem, mas uma criatura dessas nem mesmo uma mãe é capaz de amar.” 

E logo que disse tais palavras, sumiu pela floresta, abandonando o filho à própria sorte ... 
Alguns dias depois, o pai, Hermes(deus mensageiro e protetor dos viajantes e das estradas) com seu elmo e sandálias aladas que o ajudavam a voar como o vento, o encontrou. 

Hermes então mal-disse: - “Que coração mais duro e frio daquela bela ninfa! Disse ele indignado.” 
- “Como tal bela criatura pode ter um coração tão frio!” 

E então Hermes disse a pobre criança:: - Daqui pra frente, você ficará sob minha guarda no Olimpo, junto dos deuses. 

E foi recolhendo o seu filho, levando-o diretamente para o Olimpo para compartilhar da companhia dos deuses. 

Mas que grande susto foi para todos quando olharam para aquele estranhos ser. 
A princípio, o pequeno deus foi recebido com espanto e ironia. Mas, com passar do tempo, a estranha criatura se revelava um ser portador de um precioso dom: o de fazer rir. 

O humor foi a primeira arte de Pan. Até Zeus , deus dos deuses, se regozijava pois Pã mantinha a todos no Olimpo muito bem-humorados. 

E, por tal motivo por serem muitos os dons de Pan, resolveram chamá-lo assim, que em grego quer dizer tudo. 

As vezes, Pan desaparecia do Olimpo e ia para as matas e montanhas divertir seus amigos. Pan gostava de assustar caçadores que ameaçavam a paz da floresta. Sempre muito alegre e festeiro adorava a companhia das ninfas. 

Esperava a companhia das ninfas. Esperava encontrar entre elas, um grande amor... E brincava com elas ao dizer: 
- Hoje vim para escolher minha futura esposa ! Podem disputar-me à vontade. 
- Eu espero! dizia Pan bancando o bonitão... e as ninfas morrendo de rir se escondiam dele... 

Porém, um destas ninfas, realmente não gostava de tais brincadeiras. Sempre que era possível fugia dele. E foi justamente por esta ninfa que deus Pan enlouqueceu de paixão... 
- Case-se comigo, Siringe( uma belíssima ninfa que vivia nas montanhas da Arcádia, sempre cercada por admiradores), implorava Pan. 

Serás a mulher mais feliz deste mundo! Implorava Pan de joelhos ... Exclamava em revoltada resposta, Siringe: - Só isto que me ofereces? Bela recompensa por casar-se com um monstro ! respondeu ríspida a Pan, fugindo mais uma vez dele. 

Então, Pan se irritou com tamanha grosseria e disse-lhe que não lhe daria mais escolha, serás minha mulher e pronto! Falou ofendido, já saltando para agarra-la. 

Siringe gritava que jamais seria dele e desatou a fugir em disparada carreira para dentro da floresta. 

Mas Pan a perseguia incansável sem tréguas, mas Siringe era muito ágil e sumia subitamente. 

Mas as árvores que tinham por Pan um grande carinho sempre lhe indicavam o caminho para achar Siringe. 

Brandia Pan: - De nada adiantará esconder-se. Todos na floresta são meus amigos e me contarão aonde você está. Afinal, a floresta fora mesmo o seu primeiro berço... 

Siringe desesperada correi, correi e, correi tanto até exaustão e, escondia-se inutilmente de Pan que sempre se aproximava mais e mais... 

Até que acabou por parar as margens do rio Ladão, só então percebeu que estava sem saída. E quase sem fôlego, pediu socorro ao deus do rio Ladão: - Oh poderoso e grande rio, ajudai-me a fugir das mãos de Pan, ele está louco! 

Ladão comovido pelo transtorno da ninfa, transformou-a em caniços finos no brejo, pois fora a única idéia que lhe ocorreu... 

Pan não se conformou com o que viu. Aproximou-se de Ladão e observou tristonho o que restou de sua bela amada Siringe. 

-Não pense que se livrará de mim é tão fácil! Gritou ele, arrancando violentamente os caniços e levando-os aos lábios, imaginando beijar Siringe. Foi quando soltou, então um longo suspiro e, para sua surpresa, daquela planta esmirrada ecoou uma harmoniosa melodia... 

Ele acabara de descobrir e inventar a flauta agreste e os orifícios tinham sido feitos no momento de fúria e decepção por ter perdido seu grande amor. 

Até mesmo depois de deixar a forma de ninfa, Siringe continuava bela e encantadora.... 
Então a música surgira inspirada no amor.... 

E então mais um dom se acrescia aos já existentes de Pan, agora também era um excelente músico. 
E foi graças as suas belas músicas que Pan conquistou o coração da linda ninfa Eco.

Ele mal podia acreditar. Nunca uma mulher havia se apaixonado por ele! Ele estava maravilhado! 
Nem sua aparência impediu tal romance. 

Mas Eco enxergava a vivacidade e alegria de Pan como qualidades absolutamente encantadoras e sedutoras. 

E ainda disse: - De que adiantaria ser belo mas chato e triste? Gosto de você, assim como é, dizia ela toda empolgada. 

Passado algum tempo eles se casaram e tiveram um filho chamado Inx. Pan estava extasiado de tanta felicidade. 

Uma bela esposa e um filho maravilhoso. O que mais Pan poderia querer? Dizia ele para Eco, que ficava toda orgulhosa. 

Mas eis que apareceu aquela região o jovem Narciso, um mortal belo e gracioso que todas as ninfas ficavam perdidamente apaixonadas por ele, inclusive Eco. 

E então, Eco começou a se ausentar de casa e deixou de cuidar do filho... 

Eco esqueceu-se mesmo de tudo. Abandonou literalmente tudo...Só queria saber de Narciso e nada mais importava. E este pasmem, acabou morrendo apaixonado pelo próprio reflexo de sua imagem a beira do rio. Eco amava Narciso que só amava ele mesmo. 

E para desespero de Pan, ela mesma confessou que descobrira o grande amor de sua vida. 

Pan que até então vivera os momentos mais felizes de sua existência, caiu em grande amargura. 


Esqueceu de seus divertidos passos de dança, das piadas, das histórias engraçadas e das músicas maravilhosas que tocava. 
Até a música perdeu sentido... 

Todos tentavam de algum jeito reanimá-lo 
- Pan, os deuses o chama, no olimpo. Darão uma grande festa e é você o principal convidado de honra. 
- -Não vá fazer uma desfeita destas! Dizia Hermes seu pai que estava muito preocupado com a profunda tristeza e depressão de Pan. 

Mas Pan não foi a festa. Tornar-se cada vez mais silencioso e solitário. Perdera definitivamente a alegrai. Jogou fora sua flauta e sumiu pela floresta. 

Pan era deus dos pastores e dos rebanhos, tinha a aparência ao mesmo tempo humana e animal dos sátiros e silenos(eram estranhas divindades campestres). 

Pan era filho de Hermes e herdara dele a malícia e vivia escondido pelos canto dos bosques, ele se divertia assustando os homens e mulheres que passavam, deixando-os em pânico. 

Seu nome grego Pan, originou a palavra pânico... Só por sua aparência dele provocava medo. 
Pan assim como as demais divindades da natureza gostava muito dos jogos de amor.

Na época do nascimento de Cristo, sob o Império Romano, Plutarco conta que alguns navegantes, ao passarem ao lado de uma ilha, ouviram vozes misteriosas gritarem: “O grande Pan morreu “. 

Imaginava-se que essa lenda signifique a morte da religião pagã, que da natureza, de sua violência e de seus deuses fizera deus. 

Uma grande nuvem negra e triste cobriu toda Grécia pois Pan tinha ido embora para sempre. 

Pan criou a música do amor e o mesmo emudeceu a música e a alegria para fazer nascer a reflexão. 

Agradeço a Pan e a Léo Gandelman por suas histórias e por fazerem existir a música presente em nossas vidas(parabéns pelo belo show no Ballroom).

Fonte(s):

Gisele Leite
  • 6 anos atrás

Quando nasceu a musica popular brasileira?

Melhor resposta - Escolhida por votação

Com Chiquinha Gonzaga e Donga.

A necessidade de adaptar o som do piano ao gosto popular valeu a Chiquinha Gonzaga a glória de se tornar a primeira compositora popular do Brasil. O sucesso começou em 1877, com a polca Atraente. Em 1897, tornou-se conhecida sua versão estilizada do "Corta-Jaca", sob a forma de tango, intitulada Gaúcho. Dois anos depois, compôs a marcha Ó Abre Alas, a primeira música escrita para o carnaval de que se tem notícia, para o bloco "Cordão Rosa de Ouro", do bairro carioca do Andaraí.

Ernesto Joaquim Maria dos Santos ou Donga (05 de abril de 1890, Rio de Janeiro - 25 de agosto de 1974, Rio de Janeiro) foi músico compositor e violonista brasileiro.
Participava das rodas de música na casa da lendária Tia Ciata, ao lado de João da Baiana, Pixinguinha e outros.
Em 1917 ocorreu a gravação de Pelo Telefone, considerado o primeiro samba gravado na história.
Organizou com Pixinguinha a Orquestra Típica Donga-Pixinguinha.
Atuou como violonista no famoso conjunto Oito Batutas, organizado por Pixinguinha.
  • 6 anos atrás

Quando surgiu a música no mundo?

Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta

*** w83 15/7 p. 3 De que tipo de música gosta? ***

Entretanto, a Bíblia é específica ao dizer que Jubal, um primitivo descendente do primeiro homem, Adão, "mostrou ser o fundador de todos os que manejam a harpa e o pífaro". (Gênesis 4:21) Quer ele tenha inventado os primeiros instrumentos de corda e de sopro, quer tenha fundado uma profissão que deu ímpeto ao progresso da música - tudo isso ocorreu uns 5.000 anos atrás!


*** it-3 p. 45 Música ***

História. A primeira referência da Bíblia à música ocorre antes do Dilúvio, na sétima geração depois de Adão: "[Jubal] mostrou ser o fundador de todos os que manejam a harpa e o pífaro." Isto talvez descreva a invenção dos primeiros instrumentos musicais ou talvez até mesmo o estabelecimento de uma espécie de profissão musical. - Gên 4:21.

Nos tempos patriarcais, a música parece ter feito parte da vida, a julgar pelo desejo de Labão, de dar a Jacó e às suas próprias filhas uma despedida com música. (Gên 31:27) Canto e acompanhamento musical marcaram a celebração da libertação no mar Vermelho e dos retornos vitoriosos de batalha, de Jefté, Davi e Saul. - Êx 15:20, 21; Jz 11:34; 1Sa 18:6, 7.

Nas duas ocasiões relacionadas com o transporte da Arca a Jerusalém, havia presentes vocalistas e instrumentalistas. (1Cr 13:8; 15:16) Nos anos posteriores da vida de Davi, Jeová, por meio dos seus profetas Natã e Gade, ordenou o estabelecimento duma organização musical para o santuário. - 1Cr 23:1-5; 2Cr 29:25, 26.

A organização musical iniciada por Davi entrou em pleno funcionamento no templo de Salomão. A grandiosidade e magnitude da música por ocasião da dedicação do templo pode ser apreciada pelo fato de que só os trombeteiros somavam 120. (2Cr 5:12, 13) Mas, ao passo que a nação relaxou na sua fidelidade a Jeová, todos os aspectos da adoração verdadeira sofreram, inclusive a música. Todavia, quando os reis Ezequias e Josias instituíram suas reformas, bem como quando os judeus retornaram do exílio babilônico, fizeram-se esforços para restabelecer o arranjo de música que Jeová havia indicado desejar. (2Cr 29:25-28; 35:15; Esd 3:10) Mais tarde, quando Neemias inaugurou a muralha de Jerusalém, os cantores levíticos, com pleno acompanhamento instrumental, contribuíram grandemente para a alegria desta ocasião. (Ne 12:27-42) Embora as Escrituras não mencionem mais nada sobre a música relacionada com a adoração no templo depois do tempo de Neemias, outros registros, tais como o Talmude, falam de se usar música ali até a destruição do templo em 70 EC.

sábado, 20 de abril de 2013

MULHER



Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. 
Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro.
Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Flores também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Respeite a natureza. Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia.
Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
 
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.
 
O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
 
É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. Só tem mulher quem pode!

LUIZ FERNANDO VERISSIMO
AUTOR

ÁGUA FONTE DE VIDA


No berço do Brasil...
Correm hás águas...
Que mata a sede...
Faz brotar a vida...
No solo do cerrado...
Arvores retorcida...
Que de frágil só a vida...
Guardado este nosso tesouro...


Claudio Aparecido da Silva
             Autor