Reta final do bbb15. E dos quatro participantes remanescentes, cada um construiu seu caminho até aqui de forma distinta, seja em sua forma de ser, ou em sua postura no jogo. Podemos identificar, inclusive, que as duas coisas se misturam em quase todos os casos. Esse fato parece ser o divisor de águas para o espectador definir sua torcida; se acredita que seu preferido é realmente dessa forma, ou se está usando de estratégia para conquistar seu espaço.Jeito, ou estratégia, cada um traçou sua trajetória;
Adrilles: o coadjuvante assumido. 
Adrilles, inicialmente, causou simpatia por seu jeito assumidamente estranho. Teve um começo de jogo confuso, e mostrou logo que veio para ser coadjuvante. Mas, não pensem que não há uma estratégia nisso. Já existiram coadjuvantes vencedores. Adrilles não possui características de um grande vencedor, e sabe disso. De forma astuta, se apropriou de suas estranhezas, no intuito de conquistar a simpatia do público, por identificação. Sua bandeira: um homem apaixonado. Enaltecer sua forma de “amar”, e apontar no outro o que julga ser frieza, com o objetivo de fortalecer seu papel de um jogador emocional. Um de seus maiores erros no jogo foi não ter identificado o momento em que os “protagonistas” desgastaram sua própria imagem, dando espaço para que coadjuvantes crescessem. Adrilles preferiu fazer seu papel de suporte para que os outros permanecessem em destaque.
Amanda: A teatral 
Foi do céu ao inferno (ou do inferno ao céu) e voltou. No princípio, mergulhou de cabeça numa relação que ainda só existia em seus devaneios. Mas a postura insensível de seu par legitimou seu sofrimento. Seus fãs se identificam com a aparente falta de filtro em suas atitudes e sentimentos. Os que não são seus fãs, identificam uma dose dramática que intriga. Fica a dúvida: “é jogo, ou jeito de ser?”. Ainda que seja realmente sua forma de ser, é possível perceber uma tendência à valorização da postura de rejeitada (Não vamos esquecer que outras mulheres já ganharam o programa por se mostrarem passionais). Mas o tempo passou... os amigos e aliados de ambos foram eliminados... e Amanda hoje está vivendo sua história com ele (Fernando). O papel de rejeitada já não cabe mais. Resta o papel de apaixonada. De qualquer forma, é difícil disfarçar o gosto de decepção que fica. Amanda tem potencial para mais. A história do casal, a reduz. Diminui seu brilho. Mal sabe ela, que se apostasse mais em seu carisma de mulher escrachada, teria chances mais concretas. Ainda assim, continua uma forte candidata.
Cezar: O planejador 
Cezar Lima entrou preparado. Focado. Ao contrário de seus concorrentes (talvez, com exceção de Francieli), deixou escancarada sua estratégia logo de cara, que no caso dele é conquistar a simpatia do público. Bom... na verdade, se observarmos bem, essa é a mesma estratégia de todos. A diferença foi que os outros optaram por usá-la de forma velada. Mas a coragem de Cezar em assumi-la, foi o que lhe deu destaque, ao mesmo tempo em que o fez alvo. Quando definiu que faria um jogo individual, não imaginava que a casa seria dividida em dois grupos logo na primeira semana. Seu posicionamento foi colocado à prova por toda a casa, colocando em xeque sua estratégia: “Jogar sozinho é errado”. E por isso foi julgado, condenado e sentenciado por seus oponentes. Até o momento, vem sendo absolvido pela maioria do público. Ainda assim, independente do julgamento de certo e errado, é inegável que Cezar mostra uma determinação ímpar para seguir com suas convicções, mesmo tendo tudo e todos contra ele. Algumas vezes, o jogo exigiu dele flexibilidade. Mas permaneceu sempre com sua mesma lógica, ainda que não fizesse sentido para os outros.
Fernando: o confuso 
Fernando iniciou o jogo já com um destaque imediato. Entrou como jogador. Sua maior contribuição para o desfecho do programa ocorreu logo nos primeiros dias. Seu levante contra Francieli (com a ajuda de Marco) foi o que deu o tom do programa: haveria a cisão de dois lados, e a caça à bola da vez. E assim foi. No entanto, o maior inimigo de Fernando é seu próprio ego, que o fez mudar de estratégia por várias vezes, sem cerimônia alguma. Apontou e condenou atitudes nos outros, que reproduziu com ainda menor sutileza. Mas Fernando deu sorte. E recebeu muita ajuda. Como teve ajuda! Entre suas oscilações de discurso, e estratégias confusas e contraditórias, foi ficando... E sua permanência prolongada permitiu que chegasse à reta final mostrando uma última faceta, que aos olhos dos mais distraídos pode soar mais humana: assumiu seus erros e contradições.
Nesses últimos dias, não sabemos o que as surpresas (ou a falta delas) nos reservarão. Não sabemos quem chegará ileso à grande final. Não sabemos quem se consagrará o vencedor, e nem qual perfil (de jeito, de jogo, ou de ambos) teve maior aceitação. Mas já podemos fazer nossa análise geral. O BBB15 ficará marcado pelos grandes equívocos estratégicos dos jogadores com maior potencial. Francieli foi traída por sua própria franqueza. Marco teve sua visão estratégica nublada por sua competitividade. Tamires, ao desistir, deixou um buraco no jogo, que deu espaço para que jogadores com menos impacto sobrevivessem mais tempo. E essa sucessão de equívocos foi o que deu o desenho do jogo. E, de alguma forma, a reta final que se apresenta, é resultado disso. Temos quatro sobreviventes que refletem, cada um a seu modo, esse jogo de equívocos. E entre erros e acertos, todos já têm seu público cativo, que lutará para coroar seu preferido apesar de seus equívocos, ou até mesmo por conta deles. Texto escrito por @Atena_antenada |
domingo, 29 de março de 2015
sábado, 28 de março de 2015
SEGUNDA PARTE
Adonis Jones Santos adicionou 45 novas fotos ao álbum:PASSEIO RIO GRANDE DO SUL — com Adriana Martins eFatima Doroteia Arruda Lima em Rio Grande (Rio Grande do Sul).
HÁ 2 ANOS HOJE
Quinta, 28 de março de 2013
Você começou uma amizade no Facebook com 2 pessoas.
HÁ 3 ANOS HOJE
Quarta, 28 de março de 2012
Você começou uma amizade no Facebook com 4 pessoas.
HÁ 4 ANOS HOJE
Segunda, 28 de março de 2011
Isso é tudo por hoje.
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