terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Assessoramento Escolar

“CAPÍTULO VII-A DO ASSESSORAMENTO ESCOLAR” (NR) “Art. 20-A. A função de Assessoramento Escolar,
prevista no inciso I, alínea “a”, item 3, da Lei Complementar nº 87, de 31 de janeiro de 2000, exercida por servidor ocupante do cargo de Professor, em unidades escolares da Rede Estadual de Ensino, é considerada função do magistério e fica condicionada à observância das normas gerais constantes no Estatuto dos Profissionais da Educação Básica do Estado de Mato Grosso do Sul e das normas específicas objeto deste Decreto.” (NR) “Art. 20-B. As unidades escolares da Rede Estadual de Ensino contarão, em sua estrutura de funcionamento, com Assessores Escolares, cabendo-lhes prestar suporte técnico-pedagógico à docência, em articulação com a Direção Escolar e a Coordenação Pedagógica.” (NR) “CAPÍTULO VII-B DAS ATRIBUIÇÕES DO ASSESSORAMENTO ESCOLAR” (NR) “Art. 20-C. São atribuições do Assessor Escolar: I - cooperar com o desempenho das atividades dos Diretores e dos Coordenadores Pedagógicos, assessorando-os em assuntos educacionais e em funções similares na área de educação; II - assessorar o professor na sala de aula, quando solicitado pela Direção Escolar; III - colaborar, viabilizar e apoiar o processo de ensino aprendizagem dos estudantes com deficiência, por meio de intervenções pedagógicas, conforme as especificidades apresentadas; IV - auxiliar a organização e o funcionamento das unidades de ensino em tempo integral e realizar o acompanhamento dos estudantes; V - colaborar com a execução das atividades voltadas à articulação da escola com as famílias e a comunidade; VI - atuar como professor responsável pelos projetos de leitura; VII - atuar como professor responsável pelos Laboratórios de Base Científica da Educação Básica das unidades escolares, auxiliando o professor regente, conforme resolução do titular da Secretaria de Estado de Educação; VIII - organizar e viabilizar o uso de material didático-pedagógico nas atividades curriculares e nas extracurriculares; IX - acompanhar os alunos na realização de atividades curriculares, quando houver solicitação por parte da Direção Escolar; X - auxiliar nos deslocamentos dos estudantes no estabelecimento de ensino, nas atividades extraclasses e nas extracurriculares; XI - auxiliar a Direção Escolar e o Professor regente na fiscalização das penas disciplinares, aplicadas aos estudantes em cumprimento ao Regimento Escolar, especialmente as ações educativas e a suspensão orientada; XII - atuar como Coordenador ou como Supervisor dos cursos técnicos de nível médio e do curso normal médio, quando possuir formação complementar compatível com a exigência do curso; XIII - atuar como professor do atendimento educacional especializado, nas salas de recursos multifuncionais, conforme critérios exigidos em regulamentação própria, expedida pelo titular da Secretaria de Estado de Educação.”
(NR) Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Campo Grande, 19 de dezembro de 2016. REINALDO AZAMBUJA SILVA Governador do Estado MARIA CECILIA AMENDOLA DA MOTTA Secretária de Estado de Educação

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

FÉRIAS

Férias

E eu estou precisando de férias, sabe?
Da correria
Da urgência
Dessa obrigação quase nostálgica
De tudo ser pra ontem.
Do despertador que toca todo dia no mesmo horário.
Do mesmo caminho pra voltar pra casa.
Da sexta que se preocupa com a segunda.
De mal acabar o hoje já pensando no amanhã.


Eu estou precisando de férias, sabe?
De maneira bem clichê mesmo:
Pra olhar as cores que não reparo
As flores que não sei o nome.
Reparar no azul do mar que já conheço
No calor do sol que sinto todo dia.
E enfim agradecer a vida em minha volta
Com uma mochila nas costas 
E um sorriso no coração.

E eu estou precisando de férias, sabe?
Pra ver as coisas com calma
Viver cada segundo em seu determinado tempo.
Ser passageira dessa necessidade constante que é ser do mundo.
De não ter que pensar em nada
Ou tomar decisões.
De só precisar me preocupar com qual acompanhamento  pedir no almoço
Ou se saio de casa de rasteira ou de chinelo.

E estou precisando de férias, sabe?
Mas sem tristeza ou vontade de sumir.
Pelo contrário
Eu quero mesmo é aparecer para o mundo.
Pra me livrar do cansaço.
Do mais do mesmo.
Da repetição de cada dia
Da rotina que tenta se passar por acaso
Com imensidão de espaço que seu vazio ocupa.

E estou precisando de férias, sabe?
De lugares
Pessoas
Pensamentos
Planos
Músicas
Filmes
Fotos
Das Coisas empoeiradas na gavetas
E de toda parte de mim mesma
Que há tempos não sou mais.

Porque nada é definitivo
Tudo é só passagem
E eu vou sair por aí...

E eu estou precisando de férias.

Pra onde vou não me interessa
O destino é consequência
Só desculpa
Eu apenas preciso ir...

A ideia de reencontrar um novo eu
Já me fascina.

Aprendi Que 2016



Aprendi Que 2016
E seguindo a tradição de comprovar que por mais que se aprenda muito, sempre ainda existem coisas para se aprender.
Nesse ano de 2015, eu aprendi que:
Dá para fazer uma família só de amigos.
As pessoas preferem conhecer fotos em aplicativos do que alguém na vida real.
Garrafa que leva querosene nunca perde o cheiro.
As pessoas preferem ir longe, do que aproveitar o que está do lado.
O que é fácil também pode ter muita graça.
Seja o que for. A gente se acostuma.
Lar é onde a gente se sente em paz.
O ser humano se sabota.
Não adianta se mostrar interessante para quem não quer saber.
O silencio é uma enorme falta de educação, respeito e afins.
As coisas realmente voltam.
Só a gente pode ditar o nosso valor.
As pessoas se acham melhores que outras pelos motivos mais estranhos.
O amor existe de várias formas.
Ninguém está mais afim de conhecer mais ninguém a fundo.
Ter atitude é tudo.
Quem não arrisca, vive em um mundo de talvez.
A saudade pode ter cheiro, forma e sabor.
O que não aconteceu, sempre vai parecer mais promissor do que o que foi concretizado.
Nossa mente é nosso maior inimigo.
Os pensamentos têm força.
Eu sempre vou estar esperando você voltar.
A tendência da alergia é piorar.
A gente se apaixona por coisas que nem imagina.
A aparência é tudo que importa.
Tem gente que consegue me salvar de mim.
Às vezes o importante é só saber que fez a sua parte.
Os mal-entendidos estão aí para acontecer mesmo com tudo explicado.
Por mais que pareça certo, sempre vai existir alguém do contra.
Existe gente legal pra caramba por aí ainda.
A grande graça da vida é saber que ela é aqui agora. Sem ensaios nem rascunhos.
Oportunidade adiada ás vezes é chance perdida.
O que tem que ser tem sim muita força
É bom cuidar bem do joelho.
Não são as coisas que mudam, mas sim nossa visão sobre elas.
Um “vai ficar tudo bem” tem o poder de resolver tudo.
Com animação, dá para criar um bloco de carnaval em qualquer local.
Lixeira também serve de palco.
Tem gente que tem dentro de si o dom de resolver tudo.
A vodka pune (confirmei pelo décimo ano)
É possível usar uma fantasia quente no verão do RJ.
O amor é realmente a cura para tudo.
Dá para sentir falta até do que não se teve.
Não consigo mesmo resistir a amendoim.
O aniversário do Guanabara é uma fonte sem fim de piadas.
Um olhar é capaz de dizer tudo.
O carinho é o melhor remédio.
A felicidade habita até em coisas que já foram tristes.
O ser humano tem uma força própria que empurra para a frente em qualquer ocasião.
A vida é feita de ciclos, fases e momentos. Ter tranquilidade nos ruins, é o segredo de tudo.
Dá para ter um relacionamento legal sem jogar.
Algumas pessoas vão, e para nossa sorte voltam.
Para se tornar amigo só se precisa de um copo.
A gente está sempre mudando.
Tem distâncias que incomodam de manhã e a noite.
Independente de tudo, eu continuo acreditando no amor.
Quebrar celular é meu carma.
Água demais também mata planta.
Estamos vivendo em partes. Nunca estamos 100% em algo.
O que fode tudo é ter opção.
Agosto parece que não tem fim.
Quem abandona o próprio passado, não sobrevive no futuro.
O amor deve ser reinventado.
A saudade tem vontade própria.
Amor que arrasa também vem devagar.
A questão não é o peso que você aguenta, mas o jeito que você carrega.
Sonho continua sendo algo complicado.
Por mais que a gente diga que não. Todo mundo está sempre esperando alguma coisa ou alguém.
Sempre vai existir uma coisa ausente para me atormentar.
E que por mais que parecer hoje valha mais que ser.
Eu ainda assim
Prefiro continuar sendo.
Feliz 2017 a todos.

O QUE ESPERAR DE UM BOM PREFEITO? LADÁRIO,26 DE DEZEMBRO DE 2016.



O QUE ESPERAR DE UM BOM PREFEITO?
LADÁRIO,26 DE DEZEMBRO DE 2016.
Outro dia, um aluno me fez a seguinte pergunta: “O que é ser um bom prefeito e quais são as suas responsabilidades?” Pego de surpresa, respondi alguma coisa que me veio em mente, mas fiquei devendo uma resposta mais elaborada, capaz de satisfazer ao meu curioso interlocutor. Creio que responder a esta pergunta é uma contribuição à reflexão dos eleitores para a importante tomada de decisão nas urnas, em outubro próximo.
O bom prefeito é aquele que está a serviço do município, conhece as necessidades da comunidade e resolve seus problemas. Não só administra com dedicação e seriedade, mas também presta contas de seu trabalho.
Espera-se dele, fidelidade ao seu povo, expressa no cumprimento de um programa de governo previamente elaborado, capacidade administrativa, liderança política, bom conhecimento dos assuntos da cidade, equilíbrio no enfrentamento de crises, postura de diálogo aliada à capacidade de decisão no tempo oportuno, paciência e disponibilidade para ouvir a população e seus legítimos representantes, tolerância quanto à diversidade de estilo das pessoas com quem trabalha, disponibilidade para ter presença contínua no município, hábito de trabalhar com planejamento e em equipe e coragem de dizer não, quando necessário.
Por último, o bom prefeito deve ter as qualidades necessárias para uma vida política sadia e honesta, com transparência nas atividades públicas, separação completa entre os recursos públicos e os interesses da família, dos amigos, de empresas e do partido. Por fim, pede-se a um bom prefeito que seja competente na arrecadação de recursos para dar conta das demandas populares.
O poder municipal é o que está mais próximo do contato direto com a população e o primeiro a ser questionado. Para muitos cidadãos, o prefeito é mais importante do que o presidente da República, pois é quem pode resolver o seu problema imediato. Promessas utópicas ou demagógicas serão cobradas, mais tarde.
A democracia consagra os vencedores nas urnas. Embora seja o ápice do processo, aos olhos dos eleitores, não é esse o único momento importante. Os eleitores não escolhem nem interferem diretamente nos nomes que serão colocados na disputa. O amadurecimento político que tantos desejam pressupõe também a responsabilidade e a inteligência dos partidos na formação e indicação de seus candidatos, sem o que as expectativas populares podem se frustrar. Se isso ocorrer, que não seja, ao menos, por falta de boas opções.
Pelos anos que o conheço, tenho certeza que serás um excelente administrador da nossa cidade de LADÁRIO.
GRANDE ABRAÇO.
PROF FATIMA DOROTEIA DE ARRUDA LIMA

domingo, 4 de dezembro de 2016

O PORQUÊ DAS MORTES COLETIVAS - UMA VISÃO ESPÍRITA

O PORQUÊ DAS MORTES COLETIVAS - UMA VISÃO ESPÍRITA


Desastres e resgates coletivos: sinal dos tempos ou de futuro promissor?

Quando olhamos para o mundo à nossa volta, parece-nos que se multiplicam as catástrofes, os desastres, os cataclismos. Em um momento como este, em que todas as atenções estão voltadas para o acidente com o Airbus da TAM, que vinha de Porto Alegre-RS (vôo JJ 3054 ) e se chocou contra o prédio da própria empresa aérea, em frente ao aeroporto, quando tentava aterrissar, provocando a morte de mais de 160 pessoas, entre passageiros, tripulantes e funcionários da companhia aérea que trabalhavam no prédio atingido, a atenção fica mais desperta, e os questionamentos são vários, e envolvem até a Justiça (ou para alguns, a injustiça) Divina.
O Espiritismo, enquanto doutrina libertadora, progressista e evolutiva, e por isso mesmo considerada consoladora, objetiva auxiliar-nos a entender o porquê dos acontecimentos de nosso dia-a-dia, inclusive dos mais trágicos. Assim, via entendimento da Lei Natural e da Justiça Divina, obtêm-se a conseqüente aplicação desses princípios no cotidiano, favorecendo sua vivência, promovendo a coerência entre o crer e o agir.
Frente a situações como essa vivenciada no dia 17 de julho de 2007, alguns questionamentos são usuais, como, por exemplo: Por que acontece esse tipo de coisas? Qual a finalidade desses acidentes que causam a morte conjunta de várias pessoas? Como a Justiça Divina pode ser percebida nessas situações? Por que algumas pessoas escapam?
Naturalmente, as respostas exigem reflexão aprofundada com base em princípios fundamentais do Espiritismo, como a multiplicidade das encarnações e a anterioridade do Espírito. Esses pontos somam-se ao fato de que nós, enquanto Espíritos em processo evolutivo, temos um passado de descumprimento da lei divina que precisa ter seu rumo corrigido não apenas para equacionar nossos problemas de consciência, mas também para nos harmonizar com nossos semelhantes, afetados pelas nossas ações de desvirtuamento da Lei.
Ao entendermos o que a Doutrina Espírita tem a dizer sobre o assunto, começamos a perceber a profundidade da reflexão que deve ser adotada por cada um de nós em nosso dia-a-dia e o papel a ser assumido de observadores da Sociedade, em substituição à postura usual de críticos e questionadores.
Começamos, assim, a conhecer o caminho para aplicação dinâmica e prática em nosso dia-a-dia da Doutrina que abraçamos, pela análise do mundo e sua transformação, percebendo a profundidade de conceitos como fatalidade, resgate coletivo, regeneração do planeta, além de favorecer o entendimento de ensinamentos de Jesus relacionados àquilo que alguns chamam de sinais dos tempos.

Fatalidade como causa?
Fatalidade, destino, azar são palavras sempre lembradas em situações como essa. Mas que conceitos estão por trás dessas palavras? Em “O Livro dos Espíritos”, as questões de 851 a 867 tratam de fatalidade, e, entre outras informações, destaca-se o fato de que “a fatalidade só existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ao se encarnar, de sofrer esta ou aquela prova; ao escolhê-la ele traça para si mesmo uma espécie de destino, que é a própria conseqüência da posição em que se encontra” (LE 851).
Mais à frente (LE 853), está dito que “fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte. Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podeis furtar-vos”. A questão seguinte (LE 853a) melhor explica esse ponto, frisando que quando é chegado o momento de retorno para o Plano Espiritual, nada “te livrará” e frequentemente o Espírito também sabe o gênero de morte por que partirás daqui, “pois isso lhe foi revelado quando fez a escolha desta ou daquela existência”. Não esquecer, jamais, que “somente os acontecimentos importantes e capazes de influir na tua evolução moral são previstos por Deus, porque são úteis à tua purificação e à tua instrução” (LE 859a).
Como vemos, a fatalidade só existe como algo temporário frente à nossa condição de imortais com a finalidade de realinhamento de rumo. No entanto, essa situação não é engessada. Graças à Lei de Ação e Reação e ao Livre-Arbítrio, o homem pode evitar acontecimentos que deveriam realizar-se, como também permitir outros que não estavam previstos (LE 860).
Fatalidade, destino, azar são palavras que não combinam com a Doutrina Espírita, da mesma forma que a sorte daqueles que escapam desse tipo de situação – e em acidentes como esse do dia 17 de julho de 2007, sempre há os relatos daqueles que desejavam pegar o avião e não conseguiram; daqueles que estavam à porta do prédio atingido pela aeronave e não sofreram nada além do susto; e tantos outros.
Então, para a Doutrina Espírita, como se explicam casos como esse? A resposta está no resgate coletivo, conceito que envolve a correção de rumo de um grupo de Espíritos que em alguma outra encarnação cometeu atos semelhantes – e muitas vezes em conjunto – de descumprimento da lei divina e que, portanto, para individualmente terem a consciência tranqüilizada, precisam sanar o débito. Toda a problemática, nesse caso, está no trabalho dos mentores na reunião desses Espíritos de modo a que juntos possam se reajustar frente à Lei Divina.

Impulsionar o progresso: a meta
O resgate de nossas ações contrárias à Lei Divina, ao Bem e ao Amor pode ocorrer de várias formas, inclusive coletivamente. O objetivo, segundo LE 737, é “fazê-lo avançar mais depressa” e as calamidades “são freqüentemente necessárias para fazerem com que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos”. Além disso (LE 740), “são provas que proporcionam ao homem a ocasião de exercitar a inteligência, de mostrar sua paciência e sua resignação ante a vontade de Deus, ao mesmo tempo em que lhe permitem desenvolver os sentimentos de abnegação, de desinteresse próprio e de amor ao próximo”.
E assim, entendemos o sentimento de solidariedade que essas calamidades despertam, auxiliando todos a desenvolver o amor. O importante para os mais diretamente envolvidos, para que tenham o progresso devido, como está dito em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo 14, item 9, é “não falir pela murmuração”, pois “as grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus”.
Nesta frase selecionada no ESE está uma informação de cabal importância: indício de aperfeiçoamento do espírito. E qual seria o objetivo prático de tudo isso e como esses fatos atuam em nosso progresso, com que finalidade?
A resposta está na Lei do Progresso, que determina ao homem o progresso incessante, sem retrocesso, no campo intelectual e moral; cada um há seu tempo, seguindo seu ritmo próprio, sendo que “se um povo não avança bastante rápido, Deus lhe provoca, de tempo em tempos, um abalo físico ou moral que o transforma” (LE 783).
Como vemos, o progresso se faz, sempre, e quando estamos atravancando-o, Deus, em sua infinita bondade e justiça, lança mão de instrumentos que nos impulsionem à frente. O objetivo é nos levar a cumprir a escala evolutiva, saindo de nossa condição de Espíritos imperfeitos moralmente para a de espíritos regenerados, até atingirmos a condição de Espíritos puros.
Essa transposição de imperfeito moralmente para regenerado marca a atual fase de transição que vivenciamos, plena de flagelos destruidores, de calamidades, de acidentes com grande número de mortos.
Nos evangelhos segundo Mateus, Marcos e João, há várias referências aos sinais precursores de uma transformação no estado moral do Planeta, caracterizada pelo anúncio de calamidades diversas que atingirão a humanidade e dizimarão grande número de pessoas, para que, na seqüência, ocorra o reinado do bem, sejam instituídas a paz e a fraternidade universal, confirmando a predição de que após os dias de aflição virão os dias de alegria.
O que é anunciado nessas passagens evangélicas não é o fim do mundo de forma absoluta e real, mas o fim deste mundo que conhecemos, em que o mal aparentemente se sobrepõem ao bem, e, como afirma Allan Kardec em “A Gênese”, capítulo 17, item 58, “o fim do velho mundo, do mundo governado pela incredulidade, pela cupidez e por todas as más paixões a que o Cristo alude”.
Para que esse novo mundo se instale (GE capítulo 18), é fundamental que a população seja preparada para habitá-lo. Para tanto, teremos, todos nós, de equacionar alguns problemas de nosso passado, construindo nosso progresso moral. Não há transformação sem crise, e catástrofes e cataclismos são crises que agitam a humanidade, despertando-a para a solidariedade, a fraternidade, o bem.
Temos, então, de ver a humanidade como “um ser coletivo no qual se operam as mesmas revoluções morais que em cada ser individual” (GE, capítulo 18 item 12).
Nesse contexto, a fraternidade será a pedra angular da nova ordem social, com o progresso moral, secundado pelo progresso da inteligência assegurando a felicidade dos homens sobre a Terra.
Para que possamos habitar esse novo mundo, não temos de nos renovar integralmente. Segundo Kardec (GE capítulo 18 item 33), “basta uma modificação nas disposições morais”, e, para isso, temos de equacionar débitos do passado e nos conscientizarmos de nossa condição de espíritos imortais perfectíveis, em fase de desenvolvimento de nossas potencialidades.
Como forma de acelerar esse processo de modificação da disposição moral, a presente fase é marcada pela multiplicidade das causas de destruição, até como forma de estimular em nós o desenvolvimento de nossas potencialidades no bem, pois “o mal de hoje há de ser o bem de amanhã. Somente a educação do Espírito poderá libertá-lo do mal, dando-lhe condições de alçar os mais altos vôos no plano infinito da vida. O importante em tudo isso é mantermos a serenidade, olharmos para a frente, divisarmos o futuro, pois “a marcha do Espírito é sempre crescente e ascendente. É preciso descobrir quanto bem se é capaz de fazer agora para que o próprio crescimento não se detenha” (Portásio).
Em todo ser humano, como ressalta o Espírito Clelie Duplantier, em “Obras Póstumas”, “há três caracteres: o do indivíduo ou do ente em si mesmo, o do membro da família e o do cidadão. Sob cada uma dessas três fases, pode ele ser criminoso ou virtuoso; isto é, pode ser virtuoso como pai de família e criminoso como cidadão, e vice-versa”.
Além disso, pode-se admitir como regra geral que todos os que se ligam numa existência por empenhos comuns, já viveram juntos, trabalhando para o mesmo fim e se encontrarão no futuro, até expiarem o passado ou cumprirem a missão que aceitaram.

O papel de cada um
Essas calamidades – se olharmos para elas sob o ponto de vista espiritual, fundamentando nossa reflexão nos princípios da Doutrina Espírita – têm, portanto, objetivos saneadores que, conforme Joanna de Ângelis, removem as pesadas cargas psíquicas existentes na atmosfera e significam a realização da justiça integral, pois a Justiça Divina, para nosso re-equilíbrio, recorre a métodos purificadores e liberativos, de que não nos podemos furtar.
Assim, tocados pelas dores gerais, ajudemo-nos e oremos, formando a corrente da fraternidade e estaremos construindo a coletividade harmônica, sempre lembrando a advertência de Hammed: “a função da dor é ampliar horizontes para realmente vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio. Como o golpe ao objeto pode ser modificado, repensa e muda também tuas ações, diminuindo intensidades e freqüências e recriando novos roteiros em sua existência”. Desse modo, estaremos utilizando nossos problemas como ferramenta evolutiva, não nos perdendo em murmurações, mas utilizando nosso livre-arbítrio como patrimônio.
O progresso de todos os seres da criação é o objetivo de tudo que acontece. Tenhamos a consciência desperta e procuremos entender o mundo à nossa volta, cientes de que a solidariedade é o verdadeiro laço social, não só para o presente, mas, como está em “Obras Póstumas”, “estende-se ao passado e ao futuro, pois que os mesmos indivíduos se encontram e se encontrarão para juntos seguirem as vias do progresso, prestando mútuo concurso. Eis o que faz compreender o Espiritismo pela eqüitativa lei da reencarnação e da continuidade das relações entre os mesmos seres”.
E mais: Graças ao Espiritismo, compreende-se hoje a justiça das provações desde que as consideremos uma amortização de débitos do passado. As faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que juntos as praticaram, e os mentores estão sempre trabalhando, ajudando a todos nós, reunindo-nos em grupos de forma a favorecer a correção de rumo, amparando-nos e nos fortalecendo para darmos conta daquilo a que nos propomos, além de nos equilibrarem para podermos auxiliar o outro com nossos pensamentos positivos, nossos melhores sentimentos e vibrações.

Fonte: blog do cele
Ricardo Roehe às 11:22

terça-feira, 29 de novembro de 2016

terça-feira, 22 de novembro de 2016

PROVA BIMESTRAL DE CIENCIAS (22/22/2016)

Exercícios sobre, vírus, protozoários e bactérias ciências ensino fundamental 6º e

1) Marque x nas viroses.

A) Doenças de Chaga
B) Sarampo
C) AIDS
D) Caxumba
E) Meningite
F) Leptospirose
G) Raiva
H) Coqueluche
I) Tuberculose
J) Malária

2) Termine as frases.

A) A principal medida para a prevenção da raiva é _____________________________________.
B) A meningite é uma doença bacteriana que ataca o ___________________________________.
C) Nos resfriados, os vírus atacam principalmente _____________________________________.
D) O vírus da caxumba provoca inchaço das __________________________________________.
E) O plasmódio é o protozoário responsável pela ______________________________________.
F) O tripanossoma é o protozoário responsável pela ____________________________________.

3) Marque x nas doenças transmitidas ao homem através de picada de certos mosquitos.

A) Dengue
B) Doença de Chagas
C) Leptospirose
D) Malaria
E) Disenteria amebiana
F) Tuberculose

4) Marque x nas doenças bacterianas.

A) Tuberculose
B) Leptospirose
C) Difteria
D) Caxumba
E) Tétano
F) Raiva
G) Coqueluche
H) Sarampo
I) Resfriado
J) Hepatite infecciosa

5) A vacina é um procedimento preventivo aplicado no indivíduo ainda não contaminado. É um meio de reforçar o organismo com anticorpos para melhor defendê-lo dos micróbios patogênicos.

  • Assinale a alternativa errada.

A) A vacina provoca no organismo a formação da anticorpos.
B) O soro contêm os anticorpos específicos contra determinada doença.
C) Imunidade é a propriedade de resistência às doenças.
D) somente vírus pode ser destruídos pela ação de anticorpos produzidos pelas vacinas.


  • Marque x no que é correto.

A) Todas as doenças podem ser evitadas com vacinação.
B) Há doenças que podem ser evitadas com vacinação.
C) Só as doenças causadas por protozoários podem ser evitadas com a vacinação.
D) Já há vacinas contra todas as doenças causadas por vírus.

6) Forme palavras com as letras embaralhadas, apoiando nas informações.

A) Seu efeito é preventivo.
B) Uma doença bacteriana.
C) Uma virose.

    A   A  I  V    N    C
     A  O  É  T  T  N
  P   S  A  O   M  R  A

                 a                                      b                                             c

___________________    _________________     ____________________

7) As pessoas também devem fazer sua parte, adotando medidas que evitem o surgimento de doenças tão recorrentes no país. Um caso que se pode citar como exemplo é a dengue, doença que já afetou muitos pernambucanos. Uma forma da população se prevenir dessa doença é:

A) tomar apenas água mineral.
B) vacinar-se pelo menos uma vez ao ano.
C) evitar o consumo de carne malpassada, de porco ou de boi.
D) trocar vasos de plantas com água por vasos com terra e não juntar pneus, garrafas e outros objetos que acumulem água, onde o mosquito põe os ovos.

8) Cite três maneiras eficazes de prevenção contra a Aids.

9) A rubéola é uma doença provocada por vírus transmitidos por contato direto e por meio da saliva. Ela geralmente evolui de maneira benigma, mas é especialmente preocupante em mulheres grávidas. Por quê?

10) A dengue é uma doença causada por vírus. Sobre ela:

A) Cite alguns sintomas apresentados por uma pessoa doente.
B) Como essa doença é transmitida?
C) Como ela pode ser prevenida?
D) Existe outra doença que pode ser transmitida como a dengue. Identifique-a e explique como ela pode ser prevenida.

Para saber mais sobre os vírus assista o vídeo OS VÍRUS:
https://youtu.be/2OdcMZWSkSY
Para saber masia sobre as bactérias assista o vídeo REINO MONERA:
https://youtu.be/XjKyEpYm2qo

Para saber mais sobre os protistas assista o vídeo REINO PROTISTA:
https://youtu.be/r0mnNg-casM
GABARITO
1) RESPOSTA: b, c, d, g
2) RESPOSTA: 
a) RESPOSTA: vacinar o cão, todos os anos, a partir dos três meses de idade.
b) RESPOSTA: sistema nervoso.
c) RESPOSTA: vias respiratórias.
d) RESPOSTA: glândulas salivares (parótidas).
e) RESPOSTA: malária.
f) RESPOSTA: doença de Chagas.
3) RESPOSTA: a, d
4) RESPOSTA: a, b, c, e, g
5) RESPOSTA: assinale a alternativa errada, letra d
RESPOSTA: assinale x no que é correto, letra b
6) RESPOSTA: a) vacina       b) tétano      c) sarampo
7) RESPOSTA: d
8) POSSÍVEIS RESPOSTAS: uso de preservativos (camisinha) nas relações sexuais, controle do sangue em transfusões sanguíneas, esterilização de agulhas e seringas empregadas em injeções ou utilização de agulhas e seringas descartáveis, não compartilhar qualquer objeto cortante ou perfurante sem esterilização, como lâmina de barbear ou alicate de unha.
9) RESPOSTA: a rubéola pode ser transmitida da mãe para o feto durante a gestação e nele provocar lesões ou mesmo a morte.
10) RESPOSTA: a) Dores musculares e nas articulações, dores de cabeça, febre e manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo, entre outros sintomas.
b) RESPOSTA: O vírus da dengue é transmitida aos seres humanos pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti.
c) RESPOSTA: Evitar acúmulo de água em locais que possam servir para o desenvolvimento das larvas do mosquito, usar telas protetoras nas janelas, o uso de repelentes,
d) RESPOSTA: febre amarela, as medidas são as mesmas recomendadas para evitar a dengue, mas, existe vacina contra a febre amarela.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A IMPORTÂNCIA DA PARCERIA FAMÍLIA E ESCOLA

A IMPORTÂNCIA DA PARCERIA FAMÍLIA E ESCOLA
A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir.
Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor.
O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e dos seus alunos. Alguns critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes. Como sugestões seguem abaixo alguns deles:
Família
• Selecionar a escola baseado em critérios que lhe garanta a confiança da forma como a escola procede diante de situações importantes;
• Dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola;
• Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;
• Deixar o filho a resolver por si só determinados problemas que venham a surgir no ambiente escolar, em especial na questão de socialização;
• Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões e entrega de resultados, podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu filho, bem como seu desempenho.
Escola
• Cumprir a proposta pedagógica apresentada para os pais, sendo coerente nos procedimentos e atitudes do dia-a-dia;
• Propiciar ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar, de forma que seja considerado como elemento principal do processo educativo;
• Receber os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, esclarecendo o desempenho do aluno e principalmente exercendo o papel de orientadora mediante as possíveis situações que possam vir a necessitar de ajuda;
• Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com que eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais, esportivas, entre outras que a escola oferecer, aproximando o contato entre família-escola;
• É de extrema importância que a escola mantenha professores e recursos atualizados, propiciando uma boa administração de forma que ofereça um ensino de qualidade para seus alunos.
A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam ser grandes e fiéis companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
AMANHÃ DIA 19 DE NOVEMBRO A FAMÍLIA LEME DO PRADO CONVIDA OS SENHORES PAIS A COMPARECEREM NA NOSSA ESCOLA PARA O ÚLTIMO ENCONTRO DO PROJETO "FAMÍLIA NA ESCOLA"
HORÁRIO 7H. NÃO FALTEM!.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Coordenador pedagógico

 tudo que você precisa saber sobre essa profissão

O coordenador pedagógico se afirma progressivamente como formador, orientador de um trabalho coletivo e como conexão entre os indivíduos, o projeto da escola e os conteúdos educativos. Leia nesse texto tudo que você precisa saber sobre coordenador pedagógico.

O papel do coordenador pedagógico

O coordenador pedagógico é de extrema importância no ambiente escolar, tendo em vista que ele promove a integração dos indivíduos que fazem parte do processo ensino-aprendizagem, estabelecendo, de forma saudável, as relações interpessoais entre os envolvidos. É um profissional que atua entre a direção e os educadores. Veja nessa lista algumas atribuições do coordenador pedagógico.
– Avaliar e acompanhar o processo ensino-aprendizagem além dos resultados de desempenho dos alunos
– Valorizar e garantir a participação ativa dos professores, garantindo um trabalho que seja integrador e produtivo.
– Organizar e escolher os materiais necessários ao processo de ensino-aprendizagem.
– Promover práticas inovadoras de ensino e incentivar a utilização de tecnologias educacionais.
– Fazer com que toda a comunicação entre estes dois públicos flua de maneira funcional;
– Averiguar se a conduta pedagógica dos docentes tem beneficiado o processo de aprendizado dos discentes;
– Formar educadores.

Os maiores desafios da coordenação pedagógica

Mesmo com tantas funções importantes, nas conversas que temos com profissionais de todo o país, os coordenadores comumente se veem em desvio de função, realizando tarefas que pouco agregam em suas responsabilidades, como a execução de eventos, por exemplo.
Veja a seguir os maiores desafios de um coordenador pedagógico e o que é possível realizar para vencê-los no dia a dia de uma instituição de ensino.

Gerenciar as dificuldades do dia a dia

O coordenador pedagógico é um profissional que muitas vezes atua como um “apagador de incêndios”. Ele resolve problemas pontuais com bastante frequência, o que o impossibilita de desenvolver e aplicar ações de longo prazo que ajudariam bastante a solucionar a raiz de todos os infortúnios vivenciados na escola. Tais profissionais precisam atentar-se à necessidade de agir preventivamente, e não reativamente, para que os níveis educacionais sejam cada vez melhores.
Outro desafio do coordenador pedagógico está na formação de equipes que o apoiem em sala de aula na resolução de situações emergenciais. É preciso desenvolver nos professores competências de gestão de conflitos para que pequenos problemas sejam resolvidos rapidamente, de forma que eles não venham a prejudicar o ambiente de aprendizado.

Ter autonomia para realizar suas funções

Os diretores precisam ver os coordenadores pedagógicos como um importante ponto de apoio na coliderança da instituição de ensino. Juntos, eles têm o papel de desenvolver o projeto pedagógico escolar e de apoiar os professores na aplicação dos parâmetros acordados para sala de aula. Mas mesmo que este trabalho seja feito em conjunto, quem se faz presente durante toda a averiguação, quem ajusta o processo e oferece a todos feedbacks é o coordenador pedagógico. Por isso, este profissional precisa ter autonomia para transitar entre os docentes e a direção, a fim de solucionar questões com agilidade, ser capaz de transmitir mensagens claras e objetivas e, o mais importante, proporcionar um ambiente de aprendizagem que seja funcional e favorável aos alunos.

Contar com o apoio da direção e dos professores para aprimorar os processos pedagógicos

Uma das funções do coordenador pedagógico é a de introduzir no ambiente escolar novas práticas que beneficiem o seu trabalho, os processos de aprendizagem e os de avaliação dos alunos. Mas, por mais que a inserção de novas metodologias e novos processos já seja entendida como necessária para aprimorar os processos de absorção de conteúdos, e para dinamizar as atividades burocráticas de todos os profissionais de uma escola, ainda assim, muitos coordenadores encontram dificuldades para receber o apoio da direção e dos docentes na implementação dessas novas práticas.
É preciso convencer o diretor a direcionar recursos para algo desconhecido até então e fazê-lo acreditar, efetivamente, na funcionalidade e nos benefícios que serão obtidos. Além disso, o coordenador precisa ser capaz de transmitir as vantagens também para quem irá utilizá-las (professores), a fim de conseguir essa crença e a consequente adesão daqueles que terão contato direto com as novas práticas.
Atualmente, é comum observarmos esse dilema na adoção de tecnologias educacionais. Os coordenadores gostam da ideia, mas precisam conseguir investimentos por parte da direção e, posteriormente, a adesão dos professores. Por isso, fizemos alguns materiais interessantes para você alinhar toda a equipe para um mesmo caminho.

Dicas para otimização de rotina

Pare e pense só por um minutinho: se fosse possível realizar um desejo instantâneo, qual seria seu pedido? Por mais que sejam muitas as vontades e possibilidades, ao menos um pedido é consenso: obter mais tempo. Isso porque, na complexidade do mundo contemporâneo e com uma demanda cada vez maior de profissionais capacitados, acaba sendo preciso se reinventar constantemente. E atrelado a isso ainda existem as inúmeras obrigações do cotidiano, tanto na esfera pessoal como no âmbito profissional.
E com tantos compromissos diários, 24 horas costumam ser insuficientes para realizar bem todas as atividades, não é mesmo? Pois foi pensando nesse dilema que resolvemos apresentar aqui algumas dicas para ajudar os coordenadores pedagógicos a otimizar o tempo. Imagine que maravilha chegar ao final do dia com as pendências devidamente solucionadas e aquela ótima sensação de dever cumprido! Tudo bem que não realizamos desejos, mas com certeza iremos ajudá-lo nessa missão. Então vamos lá?

Aposte na tecnologia

Não restam dúvidas que os recursos tecnológicos revolucionaram o sistema de ensino, certo? Na prática, porém, muitos profissionais ainda não têm a dimensão exata do quanto esses instrumentos são benéficos quando empregados adequadamente. Mas é provável que, até mesmo os mais desligados em relação às novidades desse universo, já tenham se deparado com plataformas e softwares especializados que foram responsáveis por uma melhoria significativa no âmbito acadêmico.
Nesse contexto, os aplicativos se mostram instrumentos ideais para auxiliar no processo de administração do tempo, otimizando ainda mais a rotina de trabalho do coordenador pedagógico, carreira marcada por momentos de extrema correria. Existem, por exemplo, apps com agendas que organizam as atividades de acordo com os compromissos e com as respectivas datas livres, além de sincronizar os dados com o telefone e o computador. Basta fazer uma pesquisa rápida para encontrar um recurso que seja mais compatível com suas necessidades. Perca o receio de se aventurar por esse universo!
Aplique o método Pomodoro
Tendo recebido esse nome em homenagem ao cronômetro em formato de tomate usado por seu idealizador, o italiano Francesco Cirillo, o método Pomodoro se mostra extremamente eficiente para os profissionais da coordenação pedagógica. Com a técnica, os coordenadores pedagógicos conseguirão agilizar as tarefas ao evitarem as distrações externas. Para tentar entender melhor essa técnica, confira o passo a passo a seguir:
1) Crie uma lista de tarefas a serem realizadas;
2) Programe no seu relógio um cronômetro de 25 minutos;
3) Exerça uma tarefa por vez, sem interrupções, até o tempo se esgotar;
4) Descanse seu corpo e sua mente durante aproximadamente 5 minutos;
5) Faça o mesmo processo 4 vezes, com atividades diferentes;
6) Tire um momento de relaxamento de 30 minutos;
7) Na sequência, dê continuidade ao exercício, repetindo os mesmos passos.

Tente programar sua agenda

É essencial criar o hábito de fazer uma programação, desenvolvendo planejamentos específicos e otimizando demandas do cotidiano. Assim você tem muito mais chances de efetivamente conseguir cumprir os prazos das tarefas, evitando sobrecargas ou rotinas de trabalho dobrado.
Caso não consiga montar uma agenda mental, escreva no papel mesmo seus compromissos diários para não correr o risco de perder o prazo ou de se esquecer de uma atividade importante. E registre todas essas informações em um único local, já que a desorganização é uma poderosa inimiga de quem quer otimizar seus dias.

Compartilhe a execução de tarefas

Acredite: seus colegas, amigos e familiares podem ser tão eficientes quanto você. Então dê a eles um voto de confiança ao começar a delegar tarefas que podem perfeitamente ser realizadas por outras pessoas. Seja na vida pessoal ou no âmbito profissional, solicitar ajuda na execução de atividades do dia a dia é uma ótima alternativa para aliviar o peso, amenizando consideravelmente a sobrecarga de trabalho.
De fato, a coordenação pedagógica é uma profissão repleta de desafios, que exige paciência, dedicação e, claro, tempo para lidar com as obrigações pertencentes ao cargo. É preciso, portanto, contar com ferramentas e estratégias eficientes para auxiliar na complicada tarefa de melhorar a rotina de trabalho. Então não perca tempo: coloque nossas sugestões em prática e otimize seu tempo!

USO DO CELULAR EM SALA DE AULA

Como transformar o uso do celular em sala de aula em um aliado da tecnologia na educação?

A realidade das novas gerações é completamente distinta do que outras pessoas viveram em outras épocas, não é mesmo? Agora, boa parte dos jovens possui um smartphone, tendo acesso rápido às toneladas de informações e interações a cada minuto.
Vendo sob essa perspectiva, fica bastante claro que somente lousa, giz e cadernos não são mais suficientes para manter essa geração motivada e interessada em aprender, certo? E embora o uso do celular em sala de aula seja abominado por grande parte dos educadores, cada dia mais profissionais da área se perguntam: há como torná-lo um aliado da educação?
É exatamente sobre esse assunto que vamos falar nesse texto. Continue a leitura e confira como usar a tecnologia a seu favor durante as aulas!

Desenvolvendo estratégias produtivas

O telefone móvel já faz parte da vida de mais de 50% da população brasileira. E isso inclui, claro, muitas crianças e jovens. Por isso, proibir o uso do celular em sala de aula pode acabar se revelando um tiro no pé, já que essa atitude pode criar um grande abismo entre a escola e a vida pessoal dos estudantes.
O aparelho pode se tornar um rico instrumento de aprendizagem. A grande maioria dos smartphones atuais possui inúmeros recursos que podem ser utilizados nesse sentido: câmeras, gravador de voz, mapas, além de, é claro, o acesso à internet. Estar conectado em sala de aula não necessariamente significa distração e perda de foco. Quando bem direcionada, essa alternativa é também uma maneira de aprender como pesquisar, coletar dados e referências e inteirar-se de assuntos atuais em tempo real. Ou seja, o aluno acaba se tornando o protagonista do próprio aprendizado.
3 passos para utilizar dados na escola. Faça o download do guia gráfico abaixo:
Uso do celular em sala de aula: Como utilizar dados na escola
Em uma aula de geografia sobre a América, por exemplo, que tal incentivar os alunos a buscarem em seus dispositivos móveis os dados recentes sobre demografia, política, aspectos sociais e curiosidades inerentes aos países pertencentes ao continente?
Obviamente, o uso de celular em sala de aula sem nenhuma estratégia ou tipo de controle não é, absolutamente, recomendado. O ideal é que o professor consiga, junto da coordenação, desenvolver práticas pedagógicas que insiram o aparelho móvel de maneira lúdica e voltada para o estímulo da curiosidade do aluno.

Inserindo o uso do celular em sala de aula

Quando utilizados da maneira correta, os celulares em sala de aula têm o poder de melhorar sobremaneira amotivação e o nível de aprendizagem dos alunos. Além disso, possuem a grande vantagem de serem ferramentas magníficas de apoio ao professor. Por meio deles, é possível incrementar as aulas e oferecer conteúdos mais interativos e que despertem o interesse genuíno do aluno em participar do processo.
Até mesmo as tão temidas redes sociais, como Facebook e Whatsapp, podem ser direcionadas para uso em sala de aula. A criação de grupos de discussão e debates sobre determinado assunto é um bom exemplo disso. Além de promover maior participação do aluno, elas permitem que a atividade se expanda para além do período escolar e instigue os jovens a buscar referências na internet para basearem seus argumentos e opiniões.
Outra possível maneira de inserir o uso de celulares em sala de aula de maneira construtiva é por meio da produção de conteúdo digital. Com as câmeras de foto e vídeo dos aparelhos cada vez mais sofisticadas e potentes, é possível propor atividades que explorem esses recursos. Criação de telejornais, entrevistas e produção de filmes curtos estão entre as opções.
Inclusive a nova febre mundial no quesito jogos, o Pokémon Go, com sua proposta de aliar personagens fictícios a elementos reais — a chamada realidade aumentada —, pode ser utilizado como ferramenta para promover a integração entre os alunos que se interessam pelo jogo e a realização de atividades em grupo e visitas guiadas a museus e parques, por exemplo.
Por fim, além de todas as possibilidades que o celular apresenta somente por ter recursos digitais e amplo acesso à internet, já existe também um sem número de ferramentas educacionais gratuitas, especialmente desenvolvidas com o objetivo de auxiliar o professor. Tais ferramentas, como o AppProva, por exemplo, além de aumentar sobremaneira o engajamento dos alunos em sala de aula, acaba facilitando a vida do educador também. Isso porque é possívelotimizar o tempo utilizado na elaboração e correção de exercícios, assim como identificar de maneira mais certeira as dificuldades de seus alunos, entre muitas outras funcionalidades.
Até mesmo a gigante Google já se atentou para o fato de que os dispositivos móveis podem ser grandes aliados na educação. A empresa tem uma linha de aplicativos exclusivamente desenvolvida para fins educacionais: o Google for Education.

Regulando a prática

Apesar de as mudanças de estratégias educacionais — permitindo o uso do celular em sala de aula com fins de aprendizagem — representarem um grande avanço pedagógico, visto que as estratégias tradicionais de ensino mostram-se a cada dia menos eficazes, é sempre prudente ter um certo cuidado. Há momentos e momentos para utilizar dispositivos móveis durante as aulas. E é importante que os alunos tenham consciência (e respeitem!) essa determinação.
Há momentos e momentos para utilizar dispositivos móveis durante as aulas.
Em certas ocasiões, pode ser difícil para o professor, por exemplo, controlar de perto o que cada aluno está realmente fazendo ao mexer em seu celular: participando da atividade proposta ou simplesmente navegando sem propósito pelas redes sociais. Daí a importância de se estruturar estratégias e propostas que facilitem a vida do educador, utilizando ferramentas certeiras e que engajem verdadeiramente os alunos.
Por isso, é fundamental que os professores, junto da coordenação pedagógica da escola, possam elaborar propostas educacionais bastante claras nesse sentido, e que deem todo o suporte necessário aos profissionais da educação. Assim, os celulares poderão passar de vilões a protagonistas dos processos de aprendizagem e educação.