quarta-feira, 29 de julho de 2015

HOMENAGEM PÓSTUMAS

LINDA HOMENAGEM

O ABACAXI

Reflitam...
O Abacaxi
João trabalhava em uma empresa há muitos anos. Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações e, por isso mesmo, já com seus 20 anos de casa.
Um belo dia, ele procura o dono da empresa para fazer uma reclamação:
— Patrão, tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado.
O Juca,que está conosco há somente três anos, está ganhando mais do que eu.
O patrão escutou atentamente e disse:
— João, foi muito bom você vir aqui.
Antes de tocarmos nesse assunto, tenho um problema para resolver e gostaria da sua ajuda.
Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço.
Aqui na esquina tem uma quitanda. Por favor, vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.
João, meio sem jeito, saiu da sala e foi cumprir a missão.
Em cinco minutos estava de volta.
— E aí, João?
— Verifiquei como o senhor mandou. O moço tem abacaxi.
— E quanto custa?
— Isso eu não perguntei, não.
— Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários?
— Também não perguntei isso, não.
— Há alguma outra fruta que possa substituir o abacaxi?
— Não sei, não…
— Muito bem, João. Sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.
O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Juca. Deu a ele a mesma orientação que dera a João:
— Juca, estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço. Aqui na esquina tem uma quitanda.
Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi, por favor.
Em oito minutos o Juca voltou.
— E então? – indagou o patrão.
— Eles têm abacaxi, sim, e em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal; e se o senhor preferir, tem também laranja, banana e mamão. O abacaxi é vendido a R$1,50 cada; a banana e o mamão a R$1,00 o quilo; o melão R$ 1,20 a unidade e a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascado. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles darão um desconto de 15%. Aí aproveitei e já deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo – explicou Juca.
Agradecendo as informações,o patrão dispensou-o.
Voltou-se para o João, que permanecia sentado ao lado, e perguntou-lhe:
— João, o que foi mesmo que você estava me dizendo?
— Nada sério, não, patrão. Esqueça. Com licença.
E o João deixou a sala…
Tem muita gente assim. Acomodada, que não faz absolutamente nada além do que foi estritamente pedido ou solicitado. São pessoas que acham “que já fazem demais” e sentem-se os eternos injustiçados. Num mercado competitivo como o do mundo atual, quem for melhor, quem se esforçar mais, quem se interessar realmente pelo que faz, é óbvio, que vai galgar postos no ambiente de trabalho. Não se restrinja, não se limite, amplie seus horizontes. Só assim você vai se destacar e ter sucesso na sua vida profissional.
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A VAQUINHA

A Vaquinha

Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante o percurso, ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar: sem calçamento, casa de madeira; os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então, se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: "Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?" E o senhor calmamente respondeu: "Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros alimentícios, a outra parte nós produzimos queijo e coalhada para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo."

O sábio agradeceu pela informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: "Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali à frente e empurre-a, jogue-a lá embaixo." O jovem arregalou os olhos, espantado, e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família. Mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.

Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos até que, um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar àquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los. E assim o fez. Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e, chegando lá, foi logo recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos. O caseiro respondeu: "Continuam morando aqui." Espantado, o discípulo entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): "Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?" E o senhor, entusiasmado, respondeu: "Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que podíamos. Assim, alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora!"

Essa é uma história apenas ilustrativa, é claro que ninguém deve sair por aí empurrando a vaquinha dos outros. O sentido conotativo dessa história diz que todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Nós devemos expandir nossas habilidades e conhecimentos, estarmos sempre aprendendo coisas novas e nos desenvolvendo para que, um dia, se essa "vaquinha" cair num precipício, tenhamos tantas outras vaquinhas que a perda não nos fará diferença.

Fonte: Mulher Virtual / Camila Torres
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 — com Margarete Silva Mendes.

O PÃOZINHO

O Pãozinho 
Há muitos anos, houve uma grande fome na Alemanha, e os pobres sofriam muito. Um homem rico, que amava crianças, chamou vinte delas e disse:

- Nesta cesta há um pão para cada um de vocês. Peguem e voltem todos os dias, até passar esta época de fome. Vou lhes dar um pão por dia.

As crianças estavam esfomeadas. Partiram para cima da cesta e brigaram pelos maiores pães. Nem se lembraram de agradecer ao homem que tivera tanta bondade com elas. Após alguns minutos de briga e avanço nos pães, todos foram embora correndo, cada um com seu pão, exceto uma menininha chamada Gretchen. Ela ficou lá sozinha, a pequena distância do homem. Então, sorrindo, ela pegou o último pão, o menor de todos, e agradeceu de coração.

No dia seguinte, as crianças voltaram e se comportaram pior do que nunca. Gretchen, que não entrava nos empurrões, ficou só com um pãozinho bem fininho, nem metade do tamanho dos outros. Porém quando chegou em casa e a mãe foi cortar o pãozinho, caíram de dentro dele seis moedas bem brilhantes de prata.

- Oh, Gretchen! - exclamou a mãe. - Deve haver algum engano. Esse dinheiro não nos pertence. Corra o mais rápido que puder e devolva-o ao cavalheiro!

E Gretchen correu para devolver, mas, quando deu o recado da mãe, o senhor lhe disse:

- Não foi engano nenhum. Eu mandei cozinhar as moedas no menor dos pães, para recompensar você. Lembre-se de que as pessoas que preferem se contentar com o menor pedaço, em vez de brigar pelo maior, vão encontrar muitas bênçãos bem maiores do que dinheiro dentro da comida.

Do livro: O Livro das Virtudes II - O compasso moral
William J. Bennett - Ed. Nova Fronteira

segunda-feira, 27 de julho de 2015

MISTURINHAS

A BELEZA...






PENSE NISSO 






LINDA SEMANA 

falta de limites na educação dos filhos na atualidade

 falta de limites na educação dos filhos na atualidade
La falta de límites en la educación de los hijos en la actualidad
 
*Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade Adventista de Hortolândia
** Professora Titular na Faculdade Adventista de Hortolândia
***Coordenadora do Curso de Especialização em Psicopedagogia da FAH - SP
****Professora na Faculdade Adventista de Hortolândia
(Brasil)
Elisangela Aparecida Branquinho Aureliano*
Helena Brandão Viana**
Evodite Gonçalves Amorim Carvalho***
Magda Jaciara Andrade de Barros****


 

Resumo
          Hoje em dia com muitos estudos e competentes profissionais que atuam na área da Educação, é muito comum achar alunos com problemas de indisciplina e deficiência na aprendizagem escolar e isso é um problema muito sério, que deve ser resolvido o quanto antes, para que a criança não sofra futuramente. Crianças com dificuldades na escola, tanto de aprendizagem como de indisciplina além de não se desenvolver academicamente, quando chegam à fase da adolescência geralmente abandonam a escola, tendo assim um futuro incerto. E é através da psicopedagogia que o profissional dessa área recuperara esse aluno, para que no futuro se forme um adulto saudável, feliz e acima de tudo completo. A questão principal aqui discutida não é simplesmente mostrar as possíveis consequências da indisciplina e sim questionar suas abrangências e fomentar novas discussões a respeito.
          Unitermos: Indisciplina. Escola. Psicopedagogia.

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 189, Febrero de 2014. http://www.efdeportes.com/

1 / 1 
Introdução
    Profissionais da área educacional reconhecem a importância do limite como um veículo para o desenvolvimento de seus alunos, seja no aspecto físico, mental ou social. “A questão dos limites surge, então, como uma problemática recorrente nas práticas educativas atuais” (ARAÚJO & SPERB, 2009, p. 186). Entretanto, atualmente as crianças parecem ir à escola sem uma base familiar, indisciplinadas, dificultando o trabalho na sala de aula.
    Nunca na escola se discutiu tanto, quanto hoje, assuntos como falta de limites, desrespeito na sala de aula e desmotivação dos alunos. Nunca se observou tantos professores cansados, estressados e, muitas vezes, doentes física e mentalmente. Nunca os sentimentos de impotência e frustração estiveram tão marcantemente e presentes na vida escolar (BRAMBATTI, 2010, p. 2).
    No passado, nossos avós e pais foram reprimidos pelos seus pais em função de uma educação autoritária, onde em um simples olhar as crianças já sabiam o que eles queriam lhes dizer. Já nos dias de hoje, os pais têm dificuldades em estabelecer limites e em colocar normas em seus lares, muitas vezes fazem isso com medo de provocarem possíveis danos aos filhos com atitudes restritivas, mas acabam levando a uma educação sem disciplina (CALDANA, 1998, p. 89).
    Quando os pais não colocam limites para os filhos desde sua infância, estão contribuindo para formar cidadãos que não compreendem suas responsabilidades e que não respeitam normas e o outro, acabam colhendo aquilo que semearam com sua educação (WHITE, 1976, p. 11). Pais que não compreendem sua responsabilidade em mostrar para o filho seus erros e ainda defendem suas atitudes erradas estão contribuindo com um mal sem medidas na vida dos filhos. Outro problema é cair no extremo oposto e ser extremamente repressivo. Pais inseguros reagem demonstrando poder. Enrijecem em suas decisões, refletindo falta de confiança em si mesmos e, conseqüentemente, em seus filhos.
    Segundo White (1937, p. 290), os professores devem levar “os jovens a sentir que eles merecem confiança, e poucos haverá que não procurarão mostrar-se dignos dessa confiança.”
A imagem do pai refletida sobre o filho
    Impor limites será mesmo uma ferramenta para a formação equilibrada do jovem, contribuindo de forma fundamental para seu futuro? Segundo White, “poucos pais, (...) compreendem que seus filhos são o que seu exemplo e disciplina os fizeram, e que são responsáveis pelo caráter que eles adquirem” (1976, p. 14).
    Os exemplos cotidianos mostram indisciplina em sala de aula, agressão física, tráfico de drogas, entre outras condutas. Os filhos estão cada vez mais “egoístas, exigentes, desobedientes, ingratos e profanos” (WHITE, 1976, p. 11). Sendo assim os pais não devem negligenciar seu papel, elencando para escola ou para empregada ou babá da casa suas responsabilidades, reconhecendo que são os primeiros responsáveis pela formação moral e pelo futuro dos filhos.
    Para Paggi & Guareschi (2004, apud ARAÚJO & SPERB, 2009, p. 186), “é na relação parental que primeiramente se estabelece a noção de limite, o respeito à autoridade e a capacidade de se colocar no lugar do outro”. A criança cresce sendo influenciadas por aqueles que a rodeiam, cabe aos pais refletirem sobre tal influência e trabalharem desde cedo em favor da educação de seus filhos. De acordo com White:
    A educação começa com o bebê, nos braços da mãe. Enquanto a mãe está moldando e formando o caráter dos filhos, ela os está educando. Os pais mandam os filhos à escola; e ao fazê-lo pensam que os têm educado. Mas a educação é uma questão de maior amplitude do que muitos pensam: compreende todo o processo pelo qual a criança é instruída, desde o berço à infância, da infância à juventude, e da juventude à maturidade. Logo que uma criança é capaz de formar uma idéia, deve começar sua educação (1954, p. 12).
    A mãe saudável desenvolve uma capacidade de colocar-se no lugar do bebê, identificando-se com ele, o que lhe possibilita satisfazer suas necessidades e dar uma base sólida para que o mesmo se desenvolva (CHAMAT, 1997, p.68).
    Tanto na escola como no consultório, o psicopedagogo pode observar os reflexos dos pais em seus filhos.
A importância de dizer não
    Segundo Araújo & Sperb (2009, p. 186), a construção de limites está relacionada com a capacidade da criança de obter uma socialização bem-sucedida, de forma que ela possa reconhecer e considerar os próprios limites e os dos demais. Assim, as conseqüências devido à falta de limite recaem não apenas sobre as crianças, mas há um aspecto social também envolvido.
    A omissão, que permite à criança tudo o que tem vontade, ou explosão diante de qualquer deslize do filho, além de não educar, distorce a personalidade infantil, tornando a criança folgada (sem limites) ou sufocada (entupida, reprimida, tímida) (TIBA, 2002, p. 30).
    Desde muito cedo as crianças são expostas a influências que podem ser positivas ou negativas para seu desenvolvimento. Ainda novinhas já aprendem a ligarem sozinhas a televisão, sendo atraídas pelo som, imagem e movimentos. Entretanto, as mensagens transmitidas pela tela nem sempre são apropriadas a crianças, sendo necessária a supervisão e intervenção de um adulto (TIBA, 2002, p. 109).
    Alguns pais, porém, dizem “não” a certas ações das crianças e não conseguem sustentar seu posicionamento. Tiba afirma que:
    a mãe não deveria permitir desobediência. Para isso, o maior segredo é a mãe obedecer seus próprios “não”. Significa que só deve proibir algo que ela realmente possa sustentar, sem logo transformá-lo em “sim” ao menor motivo. A obediência fica garantida pelo respeito que a mãe exige do filho (2002, p. 40).
    Ainda segundo o autor, a opinião da criança não deve ser ignorada. É um dizer “não” de forma a educar de fato a criança, a cercando de cuidado, não apenas de repressão. Entretanto, esse educar “democrático” não deve ser confundido como “permissividade”, pois a criança ainda não está pronta para saber escolher o que é melhor pra ela. Araújo & Sperb (2009) completam dizendo que a prevalência de relações mais permissivas entre adultos e crianças, a queda da autoridade parental, marca o cenário da problemática da falta de limites, recorrente nas práticas educativas (TIBA, 2009, p. 186).
    Para White (2008, p. 173), “as crianças são às vezes tentadas a zangar-se quando lhe são feitas restrições; mas, mais tarde na vida, elas bendirão os pais pelo fiel cuidado e estrita vigilância que as guardou e guiou na idade da inexperiência.” Os benefícios de pôr limites nos filhos serão vistos em longo prazo e têm influência na vida da criança ao longo de toda sua vida.
A interação da família refletindo na educação dos filhos
    Educar não é uma tarefa fácil, Tiba explica que:
    Educar dá trabalho, pois é preciso ouvir o filho antes de formar um julgamento; prestar atenção em seus pedidos de socorro (nem sempre claros) para ajudá-lo a tempo: identificar junto com o filho onde ele falhou, para que possa aprender com o erro; ensiná-lo a assumir as conseqüências em lugar de simplesmente castigá-lo por mais fácil que seja; não resolver pelo filho um problema que ele mesmo tenha capacidade de solucionar; não assumir sozinho a responsabilidade pelo que o filho fez, por exemplo, ressarcir prejuízos provocados por ele ou pedir notas aos professores (2002, p. 29).
    Não bastassem as próprias dificuldades da tarefa de educarAraújo & Sperb (2009, p. 186) relatam que atualmente a tarefa educativa da família passa “por um momento de perda de referenciais, pois os pais apresentam muitas dúvidas sobre qual a melhor forma de educar os filhos, o que contribui para a dificuldade em estabelecer limites”.
    Os pais, quando vão educar seus filhos, se baseiam na educação que eles mesmos receberam, e alguns ainda tentam educar cada filho. Mas para Tiba, a questão da disciplina deve ser pensada, dentro da família, de forma única, de acordo com as necessidades de cada criança, pois a boa educação não se deve pautar pelos conflitos ou problemas que os pais tiveram na infância, mas pelas necessidades de cada filho. Mesmo que o casal tenha três filhos, cada um deve ser tratado como se fosse único, pois embora os três tenham a mesma genética o que impera é a individualidade (TIBA, 2002, p. 30).
    Tiba ainda ressalta que se os pais soubessem educar, conseqüentemente esses filhos também saberiam educar e hoje não teríamos essa geração tão mal-educada, indisciplinada (2002, p. 29).
    White ressalta que se deve “ensinar a criança e ao jovem que todo erro, toda falta, toda dificuldade vencidos, se tornam um degrau no acesso a coisas melhores e mais elevadas. É mediante tais experiências que todos os que tornaram a vida digna de ser vivida, alcançaram êxito.” (1937, p.296)
A postura do psicopedagogo em relação aos problemas vinculares à falta de limites
    Antigamente, a instrução dos filhos era dever exclusivo da família. Mas a vida foi se complicando e o conjunto dos conhecimentos a serem adquiridos por uma pessoa também se estendeu indefinidamente. O resultado disto é que a escola tomou, aos poucos, o encargo de instruir as crianças a os adolescentes. Muitos até lhe atribuem à missão de formar-lhes o caráter (WEIL, 1988, p. 61).
    A família, muitas vezes, pede socorro, e a postura da educação escolar deve ser acolhedora, ajudando e dando suporte a esses pais, tornando-se aliados na tarefa de educar. Para Araújo & Sperb (2002), “a escola, além de ser uma instituição responsável pelo desenvolvimento do conhecimento formal, também desempenha um papel importante no estabelecimento dos limites infantis” (2002, p. 186). O psicopedagogo, portanto, tem um papel fundamental como elo entre essas duas instituições – a familiar e a pedagógica.
    Ao estar diante de um problema vinculado à falta de limites, o psicopedagogo deverá investigar “sobre a origem da dificuldade de, bem como a compreensão de seu processamento, considerando todas as variáveis que intervêm neste processo” (RUBINSTEIN, 1992, p. 103) para que possa, a partir disso, pensar sobre seu método de intervenção.
    A tarefa do educador vai além da sala de aula, deve buscar uma proximidade com a vida do aluno, buscando sempre novas estratégias. Para Tavares, Gomes e Carvalho:
    Educar significa desvendar realidades com o outro, e, nesta aventura, a relação interpessoal favorável, a empatia têm um papel de suma importância. É necessário romper com o tradicional, encontrar estratégias de renovação e inovação em sala de aula, indo além da comodidade de trilhar caminhos já percorridos que não representam nenhum risco ao educador. (2009, p. 140)
    E embora os problemas de aprendizagem e indisciplina comecem em casa, a escola tem uma parcela de contribuição nessas dificuldades, e o psicopedagogo pode estar identificando quais são as necessidades da escola e como esta pode ajudar no desenvolvimento da criança (GRASSI, 2009, p. 16).
A família e a criança com problema
    A família é o primeiro fator de transformação do caráter da criança. É a partir da família que se poderá diagnosticar problemas que podem ocorrer dentro e fora da sala de aula. Ou seja, a família é a base para ajudar a resolver possíveis questões de indisciplina na vida da criança. Quando uma família não está preparada para auxiliar uma criança com dificuldades disciplinares acaba-se forçando a criança a buscar ajuda em outros lugares e pessoas que por muitas vezes podem não ser um bom exemplo de caráter para se seguir.
    Quando uma família não se envolve na educação de seu filho de forma integral ela (a família) se abstêm de suas responsabilidades postergando-as à outras pessoas.
    A ausência dos pais às reuniões pedagógicas é um fato que vem acontecendo muito no contexto escolar atual, o que pode ser um indicativo do pouco acompanhamento da vida escolar das crianças por parte dos pais. (...), devemos orientar a formação do sujeito de direitos, articulando dimensões como: afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade. (Silva, 2013, p.12)
    Assim, a família transfere suas responsabilidades em educar para a sociedade na pessoa da escola causando um grande problema de aceitação da própria criança fazendo com que ela busque meios para chamar a atenção de seus pais.
    Porém, existe uma peculiaridade quando a família se faz presente, mesmo nos casos de indisciplina e desvio de conduta. Nesse caso Silva (2011, p. 783) relata que:
    a família exerce um papel de destaque no desenvolvimento de seus integrantes, e essa incumbência se potencializa (...), uma vez que esta fase é compreendida como processo de transição marcada por grandes transformações biológicas e comportamentais. É caracterizada como período permeado por conflitos e envolvido por um clima de curiosidades, de descobertas de limites e de anseio por mudanças. Todas essas características se distinguem em frequência e intensidade. É ainda uma etapa da vida envolvida por ocasiões conturbadas onde o ser manifesta comportamentos e desejos ambivalentes e busca incessantemente consolidar-se e afirmar-se como um ser único sem se distanciar dos seus pares.
    Ou seja, se houver uma educação consolidada com a participação dos pais desde a infância sempre presente, os filhos recorrerão aos pais e não aos estranhos pois encontrarão apoio e confiança.
A escola e a criança com problema
    Um fator importante a se notar é a impossibilidade da Escola em desempenhar seu papel como construtora de conhecimento pois acaba recebendo da família a responsabilidade de também educar seus filhos tanto no sentido acadêmico como de educação familiar. Sobre esse aspecto Travi et al. (2009, p.2) comenta que:
    Cabe salientar que a escola sofre os impactos das transformações sociais. Dentre tais transformações destacam-se as novas configurações da família. Atualmente, estamos diante de um declínio do exercício das funções parentais. O que vemos é, muitas vezes, a família delegando à escola responsabilidades que outrora eram culturalmente suas. O declínio do exercício das funções parentais gera impasses na constituição subjetiva, fazendo com que as crianças cheguem às escolas com fraturas significativas no desejo de aprender. Muitas delas apresentam problemas de aprendizagem como sintoma o que exige da escola um redimensionamento de suas práticas e processos. Paralelamente, a escola, na atualidade, está diante do imperativo que reza que ela deve ser para todos.
    Nessa questão, a escola através do papel do professor se torna um tutor da criança, que ensina para o sucesso escolar e para a vida também. Dessa forma o professor se torna um fator de transformação social contraindo para sí outras responsabilidades além daquela que já lhe é servida de educador.
    Porém, somente a atuação do professor não será suficiente se não houver uma parceria junto com a família e outros setores de ajuda. Nesse caso podemos salientar a atuação do psicopedagogo atuando nas dificuldades de aprendizagem destacadas pelo grupo escolar.
    O psicopedagogo tem como função, segundo Damasceno e Silva (2012, p.2)
    (...) prevenir, minimizar e solucionar dificuldades no processo de aprendizagem existente no ambiente escolar. Isto é, o trabalho de um psicopedagogo está voltado para os estudos das características da aprendizagem humana, buscando compreensão da evolução da aprendizagem, dos fatores e condições a ela associados, bem como entender as dificuldades de aprendizagem em suas diversas manifestações. A psicopedagogia busca, como área do conhecimento, prevenir, diagnosticar e tratar as dificuldades de aprendizagem, contribuindo assim para a viabilização na aquisição do conhecimento.
    Dessa forma, a escola tem base para se sustentar e auxiliar no processo de reestruturação da vida da criança. Pois trabalhando em equipe junto ao psicopedagogo a escola consegue suportar as arestas que ficam sobrando recebendo apoio.
Considerações finais
    Objetivamos com esse trabalho trazer respostas para a seguinte pergunta: em que aspecto a indisciplina da criança pode refletir no seu processo de aprendizagem?
    Para isso, analisou-se várias bibliografias que fossem relevantes para se criar um modelo que tivesse consistência e coerência diante dos fatos relatados. Nas etapas que compuseram esse trabalho foram discutidos a importância da família e sua atuação junto à criança e as possibilidades que o psicopedagogo poderá intervir diante as dificuldades apresentadas. A partir daqui, chegou-se à diversas conclusões, que além de amparar esse projeto, resumem o que foi trabalhado.
    Falar em indisciplina nos tempos em que vivemos é muito fácil e bem abrangente, porém transformar essa fala em realidade é o que tem se tornado mais difícil. Existem a problemática envolvendo a família, já que na maioria das vezes a família repassa suas responsabilidades para escola, babas ou cuidadores de crianças. Tornando assim, a criança cada vez mais indisciplinada refletindo a irresponsabilidade dos pais para com os mesmos. Negligenciando um aspecto tão importante de educar seus filhos.
    Para se mudar essa situação de negação da responsabilidade dos pais na indisciplina dos filhos, se faz necessário que os profissionais da psicopedagogia percebam a importância de seu papel como meio de intervenção. Ocorrendo isso, haveria uma necessidade de gradualmente se construir uma nova perspectiva sobre o efeito benéfico que a psicopedagogia trás para a criança. Necessita-se haver uma parceria dos professores para que se possa estabelecer uma base que levem à uma nova fonte de aprendizagem.
    Reportamo-nos a desmistificação, humanização da Psicopedagogia para que ela possa desenvolver seu importante papel na vida de crianças com a falta de limites, apontando possíveis meios que nortearão um horizonte para que essas bem feitorias se realizem. Entendendo que todas as situações vividas pela criança, dentro do contexto familiar, se refletirá em seu aprendizado e convívio com o próximo. Aglutinando assim, valores à Psicopedagogia, a escola e a família para que sejam vistas como agentes transformadores da própria Educação.
Referências bibliográficas
  • ARAUJO, G. B.; SPERB, T. M. Crianças e a construção de limites: narrativas de mães e professoras. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 1, p. 185-194, 2009.
  • BRAMBATTI, F. F. A importância da família na educação de seus filhos com dificuldades de aprendizagem escolar sob a ótica da psicopedagogia. Revista de Educação do Ideal, v. 5, n. 10, p. 2-16, 2010.
  • CALDANA, R. H. L. A criança e sua educação na família no início do século: autoridade, limites e cotidiano. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, v. 6, n. 2, p. 87-103, 1998.
  • CHAMAT, L. S. J. Relações vinculares e aprendizagem: um enfoque psicopedagógico. São Paulo: Vetor, 1997.
  • Damasceno, M.S; Silva, I. M. A psicopedagogia e as dificultades emocionais no processo de ensino/ aprendizagem. Revista Eduf@tima, Vol. 3, n.1. (2012). Acesso em: 01/09/2013.
  • GRASSI, Tânia Mara. Psicopedagogia: um olhar, uma escuta. Curitiba: Ibpex, 2009.
  • RUBINSTEIN, E. Psicopedagogia: Contextualização, Formação e Atuação Profissional. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1992. 
  • SILVA, L. A. S. Indisciplina Escolar: Possíveis causas e soluções. Monografia (graduação). Universidade de Brasília, Universidade Aberta do Brasil, Faculdade de Educação, 2013. Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância.
  • TAVARES, C. B.; GOMES, M. L. M.; CARVALHO, L. A. A formação de educadores em uma nova sociedade: a psicopedagogia em foco. Perspectivas online, v. 3, nº 12, 2009.
  • TIBA, Içami. Quem ama educa. São Paulo: Editora Gente, 2002.
  • Travi, M.G.G. Oliveira-Menegotto, L.M. Santos, G.A. A escola contemporânea diante do fracasso escolar. Rev. psicopedag. vol.26 nº 81. São Paulo, 2009.
  • WEIL, P. A criança o lar e a escola: guia prático de relações humanas e psicologia para pais e professores. 13ª ed. Rio de Janeiro: Vozes Ltda., 1988.
  • WHITE, E. G. A ciência do bom viver. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008.
  • ____________ Conselhos sobre educação. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1976.
  • ____________ Educação. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1937.
  • ____________ Orientação da criança. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1954.

sábado, 25 de julho de 2015

GAV

Em qual escola o Passarinho aprende a fazer o ninho?
Porque o Humano, que é Inúmeras vezes mais capaz,
precisa ser ensinado, adestrado?
Para obedecer a quem o ensina?
Ignácio GAV
"Não existe nada mais triste do que você permanecer inativo, estacionado, aceitando algo que te faz mal. Nascemos para ser feliz, e cada um de nós sabe aonde, porque e o momento em que algo precisa ser mudado e reiniciado. Não seja morno, se atire em tudo que lhe faz bem. Ouça a voz do seu coração e volte a viver exatamente de onde você parou. Se encontre mesmo que ainda esteja perdido, mas não perca a chance de ter feito tudo que tinha pra fazer nesta passagem, nesta vida."
(Thaís Fernanda)
Viver a vida do outro"
Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.
"SORRIA PARA A VIDA..."
"Tem dia, que ao acordarmos, olhamos pela janela e parece que há uma nuvem negra sobre o céu.
O sol está lindo, mas nem olhamos para ele.
Os pássaros cantam, e só escutamos o barulho ensurdecedor dos carros.
A vida está sorrindo, mas estamos sérios demais para viver e sorrir com a vida. Sentimos uma profunda tristeza...
É como se estivéssemos sentindo "a dor do mundo".
Quando isso acontece é hora de parar tudo. Repensar sobre o que você está fazendo com a sua vida.
Pare de ouvir essa voz invisível!
Ela apenas lhe coloca para baixo, se alimenta da sua tristeza, e quer ser mais forte que você.
Vamos lá!!!
É hora de dar um tempo para você mesmo. Se é ruim viver assim, mande esse baixo astral para longe. Não alimente essa "voz" invisível que está ao seu lado fazendo com que você não ache mais graça na vida.
Traga bons pensamentos para dentro de você.
Não se deixe abater pelos problemas, ninguém é infeliz para sempre. E você já teve bons momentos em sua vida.
Momentos esses, onde você sentiu muita felicidade e, foi tanta, que você agradeceu centenas de vezes a Deus por estar vivo.
Então, não deixe que essa tristeza lhe turve os olhos da alma ou aprisione seu coração.
Acredite!!!
O céu está mais azul do que nunca.
Você pode ver e sentir a luz do sol.
O movimento conturbado das ruas continuam.
Mas os pássaros ainda estão cantando.
E irão sempre cantar para quem souber ouvi-los.
A vida, tem momentos de seriedade, mas irá sempre sorrir para você, se você aprender a sorrir para ela!"
Autor: desconhecido
"O caminho para a felicidade não é reto"
- O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas "Equívocos".
- Existem semáforos chamados "Amigos".
- Luzes de precaução chamadas "Família".
- Ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada "Decisão".
- Um potente motor chamado "Amor".
- Um bom seguro chamado "FÉ".
- Abundante combustível chamado "Paciência".
- Mas há um maravilhoso Condutor e Solucionador chamado DEUS.
Autor desconhecido.


"ORAÇÃO DA FELICIDADE"
Senhor,
Permita-me ser feliz, mesmo diante de minha própria ignorância e superando as condições adversas em que renasci.
Deixa-me, enquanto busco sair de meus equívocos, sentir alegria e viver com determinação, confiante na Sua misericórdia.
Consinta-me, enquanto ajudo o meu próximo, tão sofredor quanto eu, perceber a vitalidade nas coisas e a grandeza da Vida.
Encoraja-me para que, mesmo na dor ou no sofrimento, na luta diária pela minha subsistência, eu viva com coragem e consciência de minhas limitações, buscando superá-las com harmonia.
Deixa-me levar aos outros a felicidade de que sou portador e a certeza de que minha força vem de nossa íntima e perene ligação.
Conceda-me a ventura de, tanto quanto enxugar a lágrima, também entender o sentimento que a fez surgir, transformando-a no amor que traz a felicidade.
Incentiva-me a alcançar a felicidade possível, disseminando-a por onde passar, a serviço do seu infinito amor.
Permita-me continuar dono de meu destino, com a capacidade de administrar minha liberdade, a serviço da construção de um mundo melhor.
(Do livro A Felicidade sem culpa, de Adenauer Novaes).
Essa qualidade mora no coração daqueles que pertencem a Deus e são amados por Ele.
Vamos praticá-la.
Reflita sobre seu dia a dia. Examine suas ações, pensamentos e sentimentos e tente perceber o que fez de bom ou de ruim. Veja o que poderá melhorar dali para a frente. É libertador recomeçar cada dia!


CONT DO PASSEIO

PASSEANDO E VISITANDO MINHA AMIGA MARIA
Provérbios 27:2
Humildade:
- Ninguém elogie a si mesmo; se houver elogios, que venham dos outros.
Ser humilde não significa ter pena de si mesmo, ou ter aparência de coitadinho, nem se lamentar por não saber coisas e nem ficar pedindo desculpas aos outros até por existir. A pessoa humilde não se orgulha do que é, têm consciência daquilo que não é e reconhece suas limitações. A humildade é o contrário do orgulho. Essa qualidade é fruto do Espírito Santo, por isso, quanto mais você se encher dele, menos orgulho haverá!
Planeje um circuito de atividades para um grupo: tocar flauta, ler poesia, fazer embaixadinhas, colorir um desenho, montar quebra-cabeça, etc. A cada 2 minutos alternem as tarefas. Depois que todos tiverem realizado as tarefas, cada um fala o que acha que fez de pior e o que fez de melhor. Essa percepção promove o autoconhecimento e exercita a humildade.
FÁTIMA DOROTEIA
DIA 25/07/2015

SÁBADO(PASSEIO COM NATIS)

Que lugar lindo....Eu no alto do morro no Bairro Cristo Redentor em Corumba.
"Um caminho solitário..."
Por Olga (Devaneando).
Quantos já não empreenderam esse trajeto...viemos sozinhos ao mundo, e sozinhos partiremos. Acumulamos tanto, e não levaremos nada, que ironia do destino... quem pode realmente dizer quando irá partir?
Somos surpreendidos, nem mesmo compreendemos o que está acontecendo quando partimos... o que nos espera além dessa vida efêmera e desconhecida?
Questionamos sobre essa partida e não chegamos a lugar algum...
somente tentamos entender onde estamos.
É... devo estar viajando nos pensamentos, porque me sobreveio esses pensamentos... que viagem estou vivendo.
O que faz a solidão... um deslizar imenso na alma, tudo para não deixar que esse vazio tremendo invada a alma.
Tenho que resignar-me se esse for o meu destino, embora não o aceite, isso que é o pior de tudo... causa-me desilusão.
A cada dia venho tentando compreender qual é o meu destino, sem ter que ficar quebrando a cabeça à toa.
Vou desenrolando o emaranhado dessa trama toda, assim chegarei ao fio da meada, e quem sabe encontrarei a solução!
*Olga (Devaneando).
LADÁRIO 25/07/2015

Perfil de uma criança superdotada


Quando se pode desconfiar ou afirmar que uma criança é superdotada

As crianças superdotadas possuem uma inteligência superior, grande criatividade e imaginação, e uma curiosidade insaciável que a leva a desenvolver uma aprendizado autônomo. São crianças especiais, com necessidade e exigências diferentes as das outras crianças com a sua mesma idade.
A criança superdotada apesar de ser inteligente nem sempre é emocionalmente madura. Por essa razão, a criança superdotada deve ter uma orientação especial e de apoio por parte de pais e professores para que a sua inteligência não se volte contra ela mesma.

Comportamento de una criança superdotada 

criança superdotada
Para saber se o seu  filho é uma criança superdotada, de uma forma segura, somente com a orientação de um profissional especializado no assunto. Só um especialista poderá diagnosticar e confirmar se o seu filho é superdotado ou não.
Mas existem algumas características das crianças muito inteligente que podem ajudar aos pais identificarem uma criança superdotada. As características pessoais das crianças superdotadas variam muito, mas existem alguns traços comuns entre elas.

Características de um superdotado

1. Dorme pouco.
2. Aprende a ler em um curto espaço de tempo.

3. Fala sua primeira palavra com seis meses.
4. Diz sua primeira frase com 12 meses.
5. Mantém uma conversação entre 18 e 24 meses. Vocabulário impróprio para sua idade.
6. Aprende o abecedário e conta até 10 aos dois anos e meio.
7. Resolve mentalmente problemas de soma e subtração até 10 com três anos.
8. Pergunta por palavras que não conhece desde os três anos.
9. Faz perguntas exploratórias com pouca idade.
10. Alta capacidade criativa
11. Possui uma alta sensibilidade do mundo que o rodeia.
12. Preocupação por assuntos de moralidade e justiça.
13. Enérgico e confiante em suas possibilidades.
14. Muito observador e aberto a situações não usuais.
15. Muito crítico consigo mesmo e com os demais.
16. Grande capacidade de atenção e concentração.
17. Gosta de relacionar-se com as crianças de maior idade.
18. Baixa auto-estima, tendência à depressão.
19. Se aborrece na sala de aula porque suas capacidades superam os programas de estudos convencionais.
20. São, aparentemente, muito distraídos.
21. Seu pensamento é produtivo mais que reprodutivo. Baseiam-se na construção das coisas.
22. Tem muito pouca motivação para com o professor.
23. Chegam a sentir-se incompreendidos, estranhos.
24. São independentes e introvertidos.