domingo, 17 de julho de 2016

onde estão as borboletas?

domingo, 2 de setembro de 2012

Poema: EXALTAÇÃO À LADÁRIO


Ladário, pérola pantaneira
Camalotes de ondas brejeiras
Escondida e solitária
Nos braços do rio Paraguai
Que naufraga “verdades”
Na margem da cidade calcárea.

O sol bate nas águas e reflete poesia
Gorgeia-se a aurora e quando põe-se o sol
Reza-se a Ave-Maria!

Senhora dos Remédios
Padroeira nossa, abençoai o povo seu
Neste Santuário de fé!

Ladário, do poeta João Lisboa de Macêdo
Que cantou em prosa e verso, a sua gente.
Cidade onde o berço  balança histórias
Desfralda-se a Marinha de gloria
Qual cisne branco a compor
Marujos, fuzileiros navais




Ladário, pássaros em alvorada
Verão abrasador, impertinentes mosquitos
Flamboyants de primavera
Bocaiúvas, atas... no outono farto.
São João de tradições/Cururu-Siriri
Bailando Vitórias-régias
Em procissão dos navegantes.


Ladário da minha infância
Longe se vai o tempo, não esqueço
Momentos marcantes e marcados
Sinfonias de dores e alegrias
Vida e morte em sol, lá si...

Ladário, pérola do pantanal
Cidade amada onde eu nasci!

           Sagramor Farias

Nenhum comentário:

Postar um comentário