onde estão as borboletas?
domingo, 2 de setembro de 2012
Poema: EXALTAÇÃO À LADÁRIO
Ladário, pérola pantaneira
Camalotes de ondas brejeiras
Escondida e solitária
Nos braços do rio Paraguai
Que naufraga “verdades”
Na margem da cidade calcárea.
O sol bate nas águas e reflete poesia
Gorgeia-se a aurora e quando põe-se o sol
Reza-se a Ave-Maria!
Senhora dos Remédios
Padroeira nossa, abençoai o povo seu
Neste Santuário de fé!
Ladário, do poeta João Lisboa de Macêdo
Que cantou em prosa e verso, a sua gente.
Cidade onde o berço balança histórias
Desfralda-se a Marinha de gloria
Qual cisne branco a compor
Marujos, fuzileiros navais
Ladário, pássaros em alvorada
Verão abrasador, impertinentes mosquitos
Flamboyants de primavera
Bocaiúvas, atas... no outono farto.
São João de tradições/Cururu-Siriri
Bailando Vitórias-régias
Em procissão dos navegantes.
Ladário da minha infância
Longe se vai o tempo, não esqueço
Momentos marcantes e marcados
Sinfonias de dores e alegrias
Vida e morte em sol, lá si...
Ladário, pérola do pantanal
Cidade amada onde eu nasci!
Sagramor Farias
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