domingo, 25 de janeiro de 2015

CORUMBÁ-POESIA

Deus atirou do espaço um punhado de estrelas.
Uma caiu na terra. Outras tardam ainda.
A que desceu, por certo, a mais luzente delas.
Veio e se transformou numa cidade linda.
Desceu, porque do alto, o Paraguai parece.
Nesse ponto uma joia escreve em prata um S.
Que a estrela imaginara um prendedor ideal.
Ligando à serrania o imenso Pantanal.
E como a muita estrela o céu azul não basta.
Caiu como um brilhante à procura de engaste.
E Corumbá surgiu por sobre a terra branca.
Na alegria sem par do gentil casario.
Entre o verde dos morros, no alto da barranca.
Debruçada a sorrir para o espelho do rio.
Os versos são de Pedro de Medeiros (1891-1943), poeta corumbaense.
Parabéns Corumbá pelos seus 235 anos!!!…

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