Corumbá: agora com vôo direto, o Pantanal ficou mais perto
por Mariana Amaral
Corumbá
Que Corumbá é uma das principais portas de entrada para o Pantanal no Mato Grosso do Sul, eu já sabia. Mas imaginava que um encontro com aquele Pantanal do Globo Repórter só pudesse acontecer depois de muita estrada e de muita navegação. Que surpresa incrível foi desembarcar no aeroporto e em 5 minutos de carro já estar frente a frente com as terras alagadas pelo rio Paraguai.
Por isso mesmo, não há razão para pressa: programe um pernoite no centro da cidade antes de seguir para uma imersão pantaneira pelos hotéis-fazenda da região. Aproveite as atrações culturais, deleite-se com as lindas vistas e se deixe encantar pela herança arquitetônica de uma cidade que já ocupou o posto de 3º porto fluvial mais importante da América Latina.
Corumbá viveu uma época especialmente próspera entre o final do século XIX e início do século XX, como entreposto comercial. O casario colorido que se vê na rua Manoel Cavassa, em frente ao Porto Geral, é desse tempo, e hoje está tombado como patrimônio histórico do país.
Muhpan
O Museu da História do Pantanal (Manoel Cavassa, 275, tel. 67/3232-0303; abre de 3ª a sábado das 13h às 18h; grátis), ou Muhpan, está instalado ali em um antigo armazém de três andares construído em 1876. É um ótimo lugar para se conhecer antes de se fazer passeios pela região, por contar sobre sua ocupação e desenvolvimento desde os índios ao Trem do Pantanal, e também por apresentar aos visitantes características do Pantanal e de seus animais nativos.
Estação Natureza Pantanal
Crianças vão gostar ainda mais de aprender sobre animais e plantas na Estação Natureza Pantanal (Ladeira José Bonifácio, 111, tel. 3231-9030; abre de 3ª a 6ª, sessões de 9h às 11h20 e de 14h às 17h20; sábado, sessões de 14h às 17h20; R$ 3, grátis para crianças até 6 anos), um museu com jeito de feira de ciências em que se pode mexer em tudo. Fica na ladeira atrás do Muhpan; a vista do terraço é linda.
Chalana Zé Leôncio
Apresentações feitas, é só aguardar o fim da tarde para subir a bordo da chalana Zé Leôncio (tel. 67/3231-1001; R$ 25), que navega diariamente pelo rio Paraguai ao pôr do sol. Saindo do Porto Geral, o passeio dura 1 hora e é imperdível.
Não dá para acreditar na quantidade de cenas lindas que se vê mesmo estando tão pertinho da cidade.
Quando o céu e o rio alcançam cores quase impossíveis, o marinheiro desliga os motores por alguns instantes e deixa os passageiros tentando entender se aquilo tudo é de verdade ou de mentirinha.
Antes de dar o dia por encerrado, saiba que o corumbaense gosta de estar na rua, bater papo na calçada, curtir uma música ao vivo e tomar uma cervejinha. Uma das ruas mais animadas à noite é a Frei Mariano, bem no centrinho.
por Mariana Amaral
Corumbá
Que Corumbá é uma das principais portas de entrada para o Pantanal no Mato Grosso do Sul, eu já sabia. Mas imaginava que um encontro com aquele Pantanal do Globo Repórter só pudesse acontecer depois de muita estrada e de muita navegação. Que surpresa incrível foi desembarcar no aeroporto e em 5 minutos de carro já estar frente a frente com as terras alagadas pelo rio Paraguai.
Por isso mesmo, não há razão para pressa: programe um pernoite no centro da cidade antes de seguir para uma imersão pantaneira pelos hotéis-fazenda da região. Aproveite as atrações culturais, deleite-se com as lindas vistas e se deixe encantar pela herança arquitetônica de uma cidade que já ocupou o posto de 3º porto fluvial mais importante da América Latina.
Corumbá viveu uma época especialmente próspera entre o final do século XIX e início do século XX, como entreposto comercial. O casario colorido que se vê na rua Manoel Cavassa, em frente ao Porto Geral, é desse tempo, e hoje está tombado como patrimônio histórico do país.
Muhpan
O Museu da História do Pantanal (Manoel Cavassa, 275, tel. 67/3232-0303; abre de 3ª a sábado das 13h às 18h; grátis), ou Muhpan, está instalado ali em um antigo armazém de três andares construído em 1876. É um ótimo lugar para se conhecer antes de se fazer passeios pela região, por contar sobre sua ocupação e desenvolvimento desde os índios ao Trem do Pantanal, e também por apresentar aos visitantes características do Pantanal e de seus animais nativos.
Estação Natureza Pantanal
Crianças vão gostar ainda mais de aprender sobre animais e plantas na Estação Natureza Pantanal (Ladeira José Bonifácio, 111, tel. 3231-9030; abre de 3ª a 6ª, sessões de 9h às 11h20 e de 14h às 17h20; sábado, sessões de 14h às 17h20; R$ 3, grátis para crianças até 6 anos), um museu com jeito de feira de ciências em que se pode mexer em tudo. Fica na ladeira atrás do Muhpan; a vista do terraço é linda.
Chalana Zé Leôncio
Apresentações feitas, é só aguardar o fim da tarde para subir a bordo da chalana Zé Leôncio (tel. 67/3231-1001; R$ 25), que navega diariamente pelo rio Paraguai ao pôr do sol. Saindo do Porto Geral, o passeio dura 1 hora e é imperdível.
Não dá para acreditar na quantidade de cenas lindas que se vê mesmo estando tão pertinho da cidade.
Quando o céu e o rio alcançam cores quase impossíveis, o marinheiro desliga os motores por alguns instantes e deixa os passageiros tentando entender se aquilo tudo é de verdade ou de mentirinha.
Antes de dar o dia por encerrado, saiba que o corumbaense gosta de estar na rua, bater papo na calçada, curtir uma música ao vivo e tomar uma cervejinha. Uma das ruas mais animadas à noite é a Frei Mariano, bem no centrinho.
Seguindo viagem
Praça Generoso Ponce
Na manhã seguinte, antes de seguir viagem às fazendas e à Estrada Parque, a escolha da programação fica por conta do freguês. No centro, você pode visitar a pé a Casa do Artesão (Dom Aquino Correa 405, tel. 67/3231-2715), as igrejas de Nossa Senhora Auxiliadora (Dom Aquino s/n) e de Nossa Senhora da Candelária (Praça da República s/n), e as bonitas praças da cidade, como a Generoso Ponce.
Camelódromo e importados de Puerto Quijarro
De táxi, você pode cruzar a fronteira com a Bolívia para explorar o tão divertido quanto caótico camelódromo de Puerto Quijarro, e tentar garimpar pechinchas nas lojas de importados (é preciso saltar do táxi brasileiro e pegar um táxi boliviano do outro lado da fronteira, mas todo o procedimento é bem tranqüilo).
Cristo Rei
Ou então, também de táxi, visitar o Cristo Rei e a Via Sacra no morro do Cruzeiro, de onde se tem uma vista linda da cidade e do Pantanal.
Forte Coimbra
Para um passeio de dia inteiro, a opção mais bacana é tentar negociar o preço do traslado de lancha e ir visitar o Forte Coimbra. O relato desta aventura vem em um próximo post.
Praça Generoso Ponce
Na manhã seguinte, antes de seguir viagem às fazendas e à Estrada Parque, a escolha da programação fica por conta do freguês. No centro, você pode visitar a pé a Casa do Artesão (Dom Aquino Correa 405, tel. 67/3231-2715), as igrejas de Nossa Senhora Auxiliadora (Dom Aquino s/n) e de Nossa Senhora da Candelária (Praça da República s/n), e as bonitas praças da cidade, como a Generoso Ponce.
Camelódromo e importados de Puerto Quijarro
De táxi, você pode cruzar a fronteira com a Bolívia para explorar o tão divertido quanto caótico camelódromo de Puerto Quijarro, e tentar garimpar pechinchas nas lojas de importados (é preciso saltar do táxi brasileiro e pegar um táxi boliviano do outro lado da fronteira, mas todo o procedimento é bem tranqüilo).
Cristo Rei
Ou então, também de táxi, visitar o Cristo Rei e a Via Sacra no morro do Cruzeiro, de onde se tem uma vista linda da cidade e do Pantanal.
Forte Coimbra
Para um passeio de dia inteiro, a opção mais bacana é tentar negociar o preço do traslado de lancha e ir visitar o Forte Coimbra. O relato desta aventura vem em um próximo post.
Onde ficar em Corumbá
Avenida General Rondon
O centro histórico e o centro comercial de Corumbá dividem o mesmo pedaço da cidade. Hotéis, restaurantes, bancos, lojas, bares, tudo está concentrado no mesmo lugar, especialmente ao longo das ruas Delamare, Frei Mariano, Treze de Junho, Quinze de Novembro e da avenida General Rondon.
Santa Mônica Palace Hotel
Eu fiquei hospedada no Santa Mônica Palace Hotel, que é meio antiquadão e usa luz fria no quarto, mas tem uma cama confortável, um bom café da manhã, wi-fi liberado e até uma piscininha nos fundos.
O Nacional Palace Hotel segue a mesma linha e fica bastante próximo.
Ficando em um ou em outro você consegue passear pelo centro e ir ao Porto Geral a pé.
Avenida General Rondon
O centro histórico e o centro comercial de Corumbá dividem o mesmo pedaço da cidade. Hotéis, restaurantes, bancos, lojas, bares, tudo está concentrado no mesmo lugar, especialmente ao longo das ruas Delamare, Frei Mariano, Treze de Junho, Quinze de Novembro e da avenida General Rondon.
Santa Mônica Palace Hotel
Eu fiquei hospedada no Santa Mônica Palace Hotel, que é meio antiquadão e usa luz fria no quarto, mas tem uma cama confortável, um bom café da manhã, wi-fi liberado e até uma piscininha nos fundos.
O Nacional Palace Hotel segue a mesma linha e fica bastante próximo.
Ficando em um ou em outro você consegue passear pelo centro e ir ao Porto Geral a pé.
Como chegar em Corumbá
Corumbá
Com a inauguração da nova rota sem escalas Campinas-Corumbá pela Azul, agora em agosto, o Pantanal de Corumbá vai ficar mais perto para quem mora no Sul e no Sudeste, eliminando uma conexão em Campo Grande.
Corumbá
Com a inauguração da nova rota sem escalas Campinas-Corumbá pela Azul, agora em agosto, o Pantanal de Corumbá vai ficar mais perto para quem mora no Sul e no Sudeste, eliminando uma conexão em Campo Grande.
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