domingo, 19 de junho de 2016

A Última Ceia - Leonardo da Vinci


A Última Ceia, de Leonardo da Vinci - versão digital em altíssima definição.

O trabalho foi feito com a ajuda de uma técnica especial de iluminação criada para não danificar a pintura original.
O material pictórico é muito sensível à emissão de raios ultravioleta, assim como ao impacto térmico do flash.
A Última Ceia sobreviveu, sem nenhum arranhão, às nove horas de sessões fotográficas. Muito pouco perto dos quatro ou cinco anos gastos por Leonardo da Vinci para criar o original. O resultado é um quebra-cabeças de 16.945.790.099 pixels que, juntos, formam o mural falso mais verdadeiro da história.

Normalmente, A Última Ceia é exposta sob um tênue véu de luz indireta, apenas o suficiente para dar uma boa impressão a olho nu. E os visitantes estão proibidos de tirar fotografias, com ou sem flash. Eles devem guardar na memória as impressões e as emoções daquele momento único.
Todos os dias, quase mil admiradores desfilam diante do mural. Ele ocupa uma das paredes do refeitório do antigo convento Santa Maria delle Grazie, no centro de Milão.
Os visitantes formam grupos de 25 pessoas e somente podem ficar 15 minutos diante da parede pintada pelo gênio italiano.

A cena, descrita na Bíblia, mostra o último encontro de Jesus Cristo com os apóstolos e o anúncio da traição de Judas.

Esta não é a primeira vez que a obra é fotografada. No começo do século passado, A Última Ceia foi retratada em preto e branco através da proteção de grandes vidros. E durante os anos 80, sempre de acordo com as tecnologias mais avançadas da época, o mural também foi retratado em cores.

Ela pode ser vista no site site www.haltadefinizione.com





A Última Ceia sobreviveu, sem nenhum arranhão, às nove horas de sessões fotográficas. Muito pouco perto dos quatro ou cinco anos gastos por Leonardo da Vinci para criar o original.
O trabalho foi feito com a ajuda de uma técnica especial de iluminação criada para não danificar a pintura original. Leonardo da Vinci pintou seu mural entre os anos de 1494 e 1498.



A última restauração foi feita entre 1977 e 1999, pela italiana Pinin Brambilla. Muitas partes originais foram reveladas sob estratos de trabalhos anteriores. Outras, irremediavelmente perdidas.



A obra-prima virtual foi realizada recompondo 1.677 imagens registradas com tecnologia de ponta. O resultado é um quebra-cabeças de 16.945.790.099 pixels que forma o mural.



O artista desenhou o mural com uma técnica de pintura a seco e a óleo, e não a usada tradicionalmente em afrescos. Por isso ele tem a delicadeza e a fragilidade de uma aquarela.


A Última Ceia digital chega em boa hora. O original está sendo ameaçado pela poluição ambiental. A obra, que está em Milão, é vista por cerca de 350 mil visitantes ao ano.

A obra representa um dos patrimônios artísticos mais estudados em todo o mundo. O mural continua sendo uma fonte inesgotável de interpretações, leituras místicas ou não. Pesquisadores de fim de semana, diletantes, chegam até mesmo a encontrar partitura de música e diálogos “lendo” o posicionamento das figuras.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071027_ultimaceiaaquino.shtml

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