domingo, 9 de outubro de 2016

Alguém escreveu e eu me identifiquei:

Alguém escreveu e eu me identifiquei:
Dizem que, a uma certa idade, nós as mulheres nos fazemos invisíveis.
Que nossa atuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.
Eu não sei se me tornei invisível para o mundo, mas pode ser. 
Porém, nunca fui tão consciente da minha existência como agora,
nunca me senti tão protagonista da minha vida, da minha historia!
Nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência como agora!
Descobri que não sou uma princesa de contos de fadas;
descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte.
Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, DE ME ENGANAR E DE ME ENGANAR INCLUSIVE COM AS PESSOAS, de fazer coisas indevidas e de não corresponder às expectativas dos outros.
E apesar disso… Gostar de mim!
Quando me olho no espelho e procuro quem fui… sorrio àquela que sou…
Alegro-me do caminho andado, ORGULHO-ME DA MINHA HISTÓRIA, assumo minhas contradições.
Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho, mas deixá-la de lado porque agora, se ela permanecer, poderá me atrapalhar.
Seu mundo de ilusões e fantasias, já não me interessa.
É bom viver sem ter tantas obrigações.
Que bom não sentir um desassossego permanente causado por correr atrás de tantos sonhos.
“A vida é tão curta e a tarefa de vivê-la é tão difícil que quando começamos a aprendê-la, já é hora de partirmos."

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