Publicado em 02/03/2012
Todos têm praticamente a mesma
história de vida, assim como são semelhantes os motivos para terem
abandonado a escola. Mas, também, demonstraram a mesma garra e superação
para realizar um sonho: concluir o Ensino Fundamental. A cerimônia de
formatura do programa ProJovem Urbano, uma parceria da Prefeitura de
Sorocaba com o Governo Federal, emocionou o público que lotou o teatro
da EM "Getúlio Vargas", na noite de segunda-feira (27).
Em seu pronunciamento, a secretária da Educaçãom Maria Teresinha Del Cistia, parabenizou os dirigentes do programa, os professores e, principalmente, os alunos pela "força de vontade que tiveram ao superar inúmeros obstáculos para poderem frequentar os 18 meses do curso. Para muitos, a conquista dos 86 formandos do ProJovem Urbano pode não parecer um grande feito, mas basta conhecer um pouco de suas histórias de vida para perceber que é uma grande vitória".
Tiago C., 26 anos, mora e trabalha em um sítio, em Salto de Pirapora. Como na sua cidade não tem o ProJovem, decidiu buscar em Sorocaba a realização do seu sonho de concluir o Ensino Fundamental, em ter seu primeiro diploma. Enfrentou o cansaço, o sono e, ainda, a desconfiança familiar pelas viagens diárias a Sorocaba para poder cumprir os 18 meses do curso na EM "Avelino Leite de Camargo", no Jardim Nova Esperança.
Ele lembra que sua jornada diária começava às 2h30 da madrugada. Trabalhava no sítio até o final da tarde, voltava para a casa, lanchava e já tomava o ônibus para vir a Sorocaba, de onde somente retornava ao sítio por volta das 23h. Além de alguns amigos, que chegaram a apostar que ele não conseguiria concluir o curso, Tiago enfrentou a desconfiança da ex-esposa. "Não teve jeito, tive de escolher entre o estudo e ela; acabamos nos separando, mas valeu a pena", revelou ele, mostrando com orgulho o diploma em suas mãos.
Assim como Tiago, Natália (moradora do bairro Júlio de Mesquita Filho), Ingrid (do Humberto de Campos), Paulo da Silva Júnior (da Vila Astúrias) e outros 82 alunos também sofreram desafios diários para frequentar regularmente o projeto que, além da educação regular, oferece qualificação profissional e inclusão digital. Embora considerem um pouco distante o local do estudo por conta da necessidade de trabalhar ou se deslocar por regiões mais distantes de onde moram, por exemplo, quase todos os formandos tem um único pensamento: continuar os estudos, ao menos até concluir o Ensino Médio.
Nos 18 meses de aulas, os estudantes aprenderam, além da educação regular, uma qualificação profissionalizante (saúde, telemática e administração) e, ainda, a inclusão digital. Os ensinamentos os ajudarão a ampliar as possibilidades de um futuro melhor, de terem mais qualidade de vida. Durante o período, cada aluno que frequentou regularmente o curso recebeu uma ajuda de custo no valor de R$ 100,00.
O ProJovem Urbano propõe aliar teoria e prática, formação e ação, explorando a dimensão educativa do trabalho e da participação cidadã. O programa trabalha também com atividades curriculares, como aprendizagens práticas e sociais, vivências e organização de conteúdos na relação teoria e prática.
Em seu pronunciamento, a secretária da Educaçãom Maria Teresinha Del Cistia, parabenizou os dirigentes do programa, os professores e, principalmente, os alunos pela "força de vontade que tiveram ao superar inúmeros obstáculos para poderem frequentar os 18 meses do curso. Para muitos, a conquista dos 86 formandos do ProJovem Urbano pode não parecer um grande feito, mas basta conhecer um pouco de suas histórias de vida para perceber que é uma grande vitória".
Tiago C., 26 anos, mora e trabalha em um sítio, em Salto de Pirapora. Como na sua cidade não tem o ProJovem, decidiu buscar em Sorocaba a realização do seu sonho de concluir o Ensino Fundamental, em ter seu primeiro diploma. Enfrentou o cansaço, o sono e, ainda, a desconfiança familiar pelas viagens diárias a Sorocaba para poder cumprir os 18 meses do curso na EM "Avelino Leite de Camargo", no Jardim Nova Esperança.
Ele lembra que sua jornada diária começava às 2h30 da madrugada. Trabalhava no sítio até o final da tarde, voltava para a casa, lanchava e já tomava o ônibus para vir a Sorocaba, de onde somente retornava ao sítio por volta das 23h. Além de alguns amigos, que chegaram a apostar que ele não conseguiria concluir o curso, Tiago enfrentou a desconfiança da ex-esposa. "Não teve jeito, tive de escolher entre o estudo e ela; acabamos nos separando, mas valeu a pena", revelou ele, mostrando com orgulho o diploma em suas mãos.
Assim como Tiago, Natália (moradora do bairro Júlio de Mesquita Filho), Ingrid (do Humberto de Campos), Paulo da Silva Júnior (da Vila Astúrias) e outros 82 alunos também sofreram desafios diários para frequentar regularmente o projeto que, além da educação regular, oferece qualificação profissional e inclusão digital. Embora considerem um pouco distante o local do estudo por conta da necessidade de trabalhar ou se deslocar por regiões mais distantes de onde moram, por exemplo, quase todos os formandos tem um único pensamento: continuar os estudos, ao menos até concluir o Ensino Médio.
Nos 18 meses de aulas, os estudantes aprenderam, além da educação regular, uma qualificação profissionalizante (saúde, telemática e administração) e, ainda, a inclusão digital. Os ensinamentos os ajudarão a ampliar as possibilidades de um futuro melhor, de terem mais qualidade de vida. Durante o período, cada aluno que frequentou regularmente o curso recebeu uma ajuda de custo no valor de R$ 100,00.
O ProJovem Urbano propõe aliar teoria e prática, formação e ação, explorando a dimensão educativa do trabalho e da participação cidadã. O programa trabalha também com atividades curriculares, como aprendizagens práticas e sociais, vivências e organização de conteúdos na relação teoria e prática.
Nenhum comentário:
Postar um comentário