quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dúvidas

Não tenho mais muitos sonhos,
resumem-se às boas lembranças,
aos lugares bonitos por onde passo,
esperando que a serenidade do amor,
seja um ninho aconchegante de pássaros.
Minha alma anda cansada,
chorando em versos tortos suas dúvidas,
buscando a dor certa para as injustiças,
ditas e desditas em nome do amor.
Vivo num sonhar e esperar irriquieto,
casual na vida e na alma,
peito rasgado por sentimentos vários,
uma ira ou uma mulher que ama,
desconhecida força que invade,
mágoa verdadeira que fere,
quando o amor não é entendido.
Tenho um caminho inseguro,
cresce uma profunda incerteza,
protegida à sombra das palavras,
só preciso que segure longamente
a minha mão e me faça esquecer
que sou diferente do que me supôs ser.
Sônia Schmorantz

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