segunda-feira, 16 de maio de 2011


Operação da PF prende secretários de Saúde, Finanças e Educação

Data: 16/05/2011
A “Operação Questor”, deflagrada hoje pela PF (Polícia
Federal), atingiu o primeiro escalão da prefeitura de Ladário. Foram
presos os secretários de Saúde, Cleber Colleone; Educação, Eliene
Urquiza; e Finanças, Name Antônio Faria de Carvalho. Também foi preso um
servidor da comissão de licitação.
A PF está na prefeitura de Ladário desde às 6h20. O imóvel foi
fechado. Ladário é administrada pelo prefeito José Antônio Assad e Faria
(PT).
De acordo com a polícia, o grupo, formado por servidores públicos e
empresários, fraudava procedimentos licitatórios que envolviam verbas
públicas federais destinadas à saúde, educação e infraestrutura. O
prejuízo aos cofres públicos supera meio milhão de reais.
Conforme o MPF (Ministério Público Federal), as investigações
iniciaram a partir de suspeitas de irregularidades na aplicação de
recursos federais destinados à merenda dos estudantes da rede municipal
de ensino de Ladário.
Em seguida, foi instaurado inquérito policial para investigação dos
crimes de corrupção, fraudes em licitações, falsificação de documentos
públicos e formação de quadrilha.
Generalizado
A Controladoria Geral da União também realizou fiscalização nas
licitações e contratos da prefeitura de Ladário, entre 2008 e 2010, que
envolviam recursos federais. Foram identificando irregularidades em
todos os procedimentos analisados.
Sobrepreço, superfaturamento, direcionamentos e fraudes em
licitações, conluio entre empresas e montagem de procedimentos
licitatórios foram algumas das ilicitudes encontradas. A situação foi
detectada em todas as áreas investigadas: educação, saúde, saneamento
básico, infraestrutura e habitação.
Prisões
Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária, sendo
quatro em Ladário, dois em Corumbá e um em Campo Grande. Na Capital, a
PF prendeu um empresário.
A operação também vai cumprir 26 mandados de busca e apreensão em
Ladário, Corumbá, Dourados, Campo Grande, Barão de Cotegipe (RS) e
Maringá (PR).
A investigação durou mais de um ano e foi realizada em conjunto com o
Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União. (Informações do CG News)

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