domingo, 10 de abril de 2016

Entendendo a Perspectiva



Wellington Carrion em Teoria do Design 


Olá Pessoal! Neste artigo iremos conhecer
um pouco sobre perspectiva e suas variações. Com
ela podemos criar diversos ambientes e trazer mais dramaticidade
à a sua cena.
A perspectiva não é nada mais que
uma grande ilusão que nossa percepção visual
fabrica para que possamos entender a profundidade, volume e distância
dos objetos.
Se pegarmos um objeto,
nesse caso um quadrado, e o colocarmos um de seus lados em
outra direção, parecerá à nossa
visão que ele terá dimensões diferentes,
ou seja, o lado mais próximo de nós parecerá
maior do que o lado mais distante.
Para representar a perspectiva fazemos uso destes
elementos básicos:
Ponto de Fuga (PF): É a
direção ao qual o objeto estará se dirigindo,
se aprofundada.
Linha do Horizonte (LH):Linha
imaginária que separa o lado superior e inferior da visão.
É também o local onde se localiza o Ponto de Fuga.
Para melhor visualização da Linha

do Horizonte e Ponto de fuga, iremos fazer uso da Perspectiva

Linear e Oblíqua.
Perspectiva Linear
Como podemos ver na figura acima, o objeto foi
criado fazendo uso do Ponto de Fuga. Este objeto está acima
da Linha do Horizonte, a que se refere ao centro de nossos olhos,
o que faz entender que o mesmo está acima de nós.
Podemos dispor de outras possibilidades, tais como:
Resumindo, a Perspectiva Linear trabalha apenas
com um único Ponto de Fuga.
Perspectiva Oblíqua
Fazendo uso dessa perspectiva conseguimos criar
sensações de profundidade e volume em um desenho
geométrico. Porém há uma limitação:
só é possível ver dois lados do objeto formado.
Nesse caso chamamos isso de perspectiva bidimensional, ou, 2D.
E como poderíamos aumentar essa noção de
profundidade e maior visão de outros lados? Criando um
objeto em 3D, ou seja tridimensional. Exemplo:
Além disso nós podemos criar sensações
mais vertiginosas, com masis profundidades e mais intensas. Para
isso, adicionamos mais pontos de fuga. E não será
sobre a linha do horizonte, mas fora dela. Exemplo:
Como podemos ver, a tri dimensão nos dá
a sensação de altura, largura e profundidade concomitantemente.
Fazendo uso de guias como estas, também
podemos nos aventurar a criar ambientes com luz e sombra, sempre
respeitando a localização da luz. Exemplo:
Na figura acima vemos que a luz se torna uma referência
para o término da sombra do objeto. Também na figura
abaixo temos essa noção:
Os dois exemplos acima são exemplos básico
que constituem a luz e sombra. Para um melhor entendimento é
importante que você observe melhor tudo que está
ao seu redor, treinando assim sua percepção visual.
No próximo artigo veremos na prática
como criar um ambiente em perspectiva no Corel Draw Fazendo uso
de linhas guias.
Grande abraço!

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