EGITO: PINTURA - ESCULTURA - PIRÂMIDES
Máscara mortuária de Tutankhamon |
Tutankhamon,
faraó do Egito Antigo, faleceu ainda na adolescência. Era filho e genro
de Akhenaton com Kiya – esposa secundária. Casou-se aos 10 anos com sua
meia-irmã Ankhesenamon vindo a assumir o trono com apenas 12 anos.
Morreu em 1324 a.C aos dezenove anos de malária – segundo o
Secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.
A pintura de maior interesse do início da história e merecedora de nossa atenção foi a egípcia. Durou de 3 a 4 mil anos, dentro das mesmas formas técnicas e expressivas; uma maneira peculiar de representar a figura humana: o rosto de perfil, com o olho de frente, o tronco de frente, as pernas e os pés de perfil. Embora figurativa, a pintura egípcia na essência é abstrata, porque não revela a observação direta da realidade. Os egípcios foram constantes e expressivos deformadores.
A pintura de maior interesse do início da história e merecedora de nossa atenção foi a egípcia. Durou de 3 a 4 mil anos, dentro das mesmas formas técnicas e expressivas; uma maneira peculiar de representar a figura humana: o rosto de perfil, com o olho de frente, o tronco de frente, as pernas e os pés de perfil. Embora figurativa, a pintura egípcia na essência é abstrata, porque não revela a observação direta da realidade. Os egípcios foram constantes e expressivos deformadores.
A arte do Egito foi basicamente à serviço dos faraós, dos deuses e da religião. Teve formas muito variadas, dentro de um estilo monumental, fascinante, pela sua personalidade em que o religioso, o mágico e o funerário presidiam qualquer manifestação criativa.
Essa personalidade foi favorecida pela própria configuração geográfica do país, que demorou muito a abrir-se a outras civilizações, e pela grande qualidade de seus arquitetos - que eram reconhecidos - e dos seus artistas, na maioria anônimos e que se concentraram na utilidade e duração da obra de arte. Tinham uma concepção utilitarista e a rígida observação dos preceitos teológicos, motivando a imagem de homogeneidade que se vê em quase todas as criações artísticas.
A arte egípcia divide-se em três grandes fases: Menfita, Tebana e Saíta, que coincidem com os chamados Impérios Antigos, Médio e Novo. E Época Baixa, precedidas por uma formação Tinita e encerrada pela decadência – a greco-romana.
A arte nacional, por excelência foi a arquitetura, enquanto que a escultura, a pintura e as artes industriais foram meras auxiliares.
Os gansos de Medum remontam a mais de 2 mil anos antes de Cristo. Detalhe num friso pictórico na antiga cidade de Medum. |
Os Egípcios antigos contemplavam, então, suas estátuas não com sentimentos artísticos, mas sempre religiosos. A estátua era algo sagrado. Um corpo novo e duradouro, destinada a receber o espírito eterno do morto. Se a estátua fosse mutilada, o espírito do morto ficaria sofrendo no resto da eternidade.
Colheita |
Porém,
com o velho Egito dá-se uma coisa curiosa: por causa das múmias, dos
hieróglifos e do frio abstracionismo das pirâmides, tem-se a impressão
de que os egípcios foram um povo preocupado exclusivamente com a morte.
Nada mais falso. Eles viviam preocupados com a vida e seus inúmeros
problemas. Eram alegres, gostavam de viver e talvez, de toda a
antiguidade, foi o povo com mais sensibilidade artística.
Cabeça de estátua do Rei Sesóstris
12 Dinastia - 1840 a.C
Busto da Rainha Nefertite
Dinastia 18 - 1340 a.C
Dinastia 18 - 1340 a.C
O Escriba Sentado / IV dinastia, Império Antigo |
Os
templos eram verdadeiras casas dos deuses, obedeciam a uma planificação
rígida, que ao longo dos anos eram aumentadas, ficando com dimensões
extraordinárias, por vezes com mais de um quilômetro e meio de
comprimento.
Haviam outros tipos de templos, os Speos (covas) escavados no interior das montanhas. Havia também os Hemispeos, vários setores eram trabalhados a céu aberto e com salas abertas nas rochas.
Os templos Solares
apresentavam uma tipologia diferente, eram totalmente ao ar livre, nas
quais o vertical e elegante obelisco simbolizava a imagem do sol.
Alguns Templos: Templo de Amon, Templo de Karnak, Templo da deusa Mut, Templo de Luxor entre outros tantos de outras dinastias.
Templo funerário de Hatshepsut em primeiro plano
e de Mentuhotep II ao fundo, em Deir el-Bahari
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TÚMULOS
A crença era a vida pós-morte, junto de Osíris. Assim criaram-se diferentes tipos de túmulos: mastabas (túmulos particulares destinados à nobreza), as pirâmides evolução das mastabas, exclusivamente túmulos reais) e os hipogeus
– que agrupavam-se em verdadeiras necrópoles debaixo da terra,
destinados aos reis e seus familiares como à nobreza e indivíduos
poderosos. Eram constituídos por imensos corredores lineares escavados
na rocha, mas contavam com os mesmos componentes que as mastabas:
capela, poço e câmara funerária. O luxo era imenso. O mais famoso era o
de Tutankhamon, no Vale dos Reis. Eram sempre escondidos para evitar a
sua profanação e os saques dos ladrões. Apesar dos cuidados, a maioria
foi saqueado já nos tempos antigos.
Trono encontrado na tumba de Tutankhamon
Grande túmulo de Nefertari, o mais bonito do Vale das Rainhas
XIX dinastia.
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PIRÂMIDES
As
pirâmides foram construídas de acordo com fórmulas que eram fruto de
longos estudos matemáticos, geométricos e técnicas – ainda hoje
desconhecidas – que tiveram como resultado quatro tipologias diferentes:
a pirâmide escalonada, a romboidal, a regular. Cada uma tinha seu nome
próprio, formado pelo do rei ou por uma das características construtivas
ou estéticas.
Estas
imponentes construções também devem ser valorizadas como arquitetura de
caráter religioso, como lugar de contato entre o faraó e o mundo dos
deuses. A pirâmide, de linhas simples, mas majestosas, foi apenas mais
um elemento do conjunto funerário.
AS PIRÂMIDES DE GIZÉ
A mais famosa das pirâmides foi a edificada por Queóps,
que escolheu a meseta de Gizé para construir a sua extraordinária
pirâmide, que desde então tem sido o monumento mais visitado e admirado
do mundo.
Apresenta
no seu interior impressionantes corredores, galerias e câmaras, fruto
de sucessivas mudanças de planos construtivos que culminam na câmara
funerária com teto triangular de descarga, e na qual ainda se pode ver o
enorme e simples sarcófago do rei.
Ao lado dela está a pirâmide de Quéfren,
de menor proporção e apresenta algumas diferenças técnicas em relação à
de Quéops. A câmara do sarcófago está escavada ao nível do chão e a
estrutura é completamente maciça, conservando ainda hoje o revestimento
de calcário do seu vértice, o que a torna inconfundível.
A pirâmide de Miquerinos
é a mais bonita das três e teve de ser acabada precipitadamente. O seu
menor volume deve-se à crise política e econômica e religiosa que a IV
dinastia atravessou nos seus momentos finais.
Não
é preciso dizer que estas três pirâmides são classificadas como a
'primeira maravilha do mundo'. Impressionante, também, é a Esfinge de Gizé, escultura de 20 mts de altura e 57 de comprimento, talhada na rocha natural, com corpo de leão e cabeça humana.
Pirâmides Quéops - Quéfren - Miquerinos
Esfinge de Gizé
Fontes: O melhor da Arte egícia - G & Z ed. LDA
Museu do Egito
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