segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Será que vou a tempo de mudar?

Imagem retirada da internet


A noite acaba de cair e já estou com vontade de adormecer. Mas conseguir dormir virou uma luta interminável entre mim e a noite. Fechar os olhos e não deixar o cérebro sonhar, isso já não funciona. Querer-me desligar do mundo, dos sentimentos de todos os medos e confusões da vida é uma tarefa quase impossível. Amar, amar deveria ser um calmante, deveria trazer paz e harmonia. Mas não trás, nem deixa o nosso pensamento voar pelas as mais belas fantasias, pelos mais belos contos de fadas, mas sim… por um sofrimento imaculado do nosso coração.
É verdade quando dizemos que só se decepciona quem se ilude, quem ama. Talvez eu tenha sonhado com o impossível, tenha-me iludido por algo que acreditava ser possível. Acreditei numa verdade que não existia, eu sei que foi parvo, mas quem não é parvo quando está a amar? Apaixonei-me! Não deveria ter feito isto ao meu coração, mas nos percalços da vida não pensei, e agora, este está derramado em lágrimas que só o tempo pode curar.
È difícil encarar a realidade, ou melhor, não é difícil nós é que não queremos acreditar naquilo que os nossos olhos vêm. Depois disso nascem decepções, angustias, dores e profundas insónias.
Por vezes gostaria de fugir de tudo por instantes, recomeçar tudo de novo, uma nova vida, uma nova pessoa, mas nada disso é possível, podemos começar sempre do zero, mas o passado nunca se pode diluir em água como o café…
Eu preciso de parar, de pensar… Eu preciso deixar de sonhar… Eu preciso de dar uma nova chance ao meu coração e mesmo sem esquecer não voltar a pensar, muito menos sonhar com os espinhos que me têm espetado durante estes dias o meu corpo… Tenho medo do futuro, mas tenho muito mais medo do presente, o presente é uma doença, o futuro pode ser a cura…
Vou deixar passar o tempo, pois já é tempo de parar no tempo e voltar a nascer para a vida… Abrir o meu coração a novos mundos, a novas paixões, a recordações que me façam feliz…


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