Educação
Filho único não precisa ser solitário, mimado ou egoísta
Muitos
casais estão optando por ter apenas um filho, devido à correria do
dia-a-dia, agenda de trabalho sobrecarregada, dupla jornada das mulheres
(ou tripla, quando ela estuda) e outras exigências da vida, além de
gastos com educação, alimentação e saúde. Junto com a decisão surgem
inúmeros receios, como o de que filho único será mimado, egoísta e
solitário. Mas, na prática, tudo pode ser diferente.
Todo casal tem o direito de decidir quantos filhos quer ou não ter e,
para isto, existe o planejamento familiar. Estatísticas do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de
fecundidade vem diminuindo a cada ano. Em 2008, o número foi de 1,86
filhos, contra 2,43 em 1998 e 3,06 em 1988.
Maria Tereza Maldonado, consultora e psicoterapeuta, afirma que um dos
motivos pelos quais casais estão planejando apenas um filho é a questão
dos gastos e o desejo de proporcionar o que puderem de melhor para eles.
“Ter um filho sai caro, pesa no orçamento”, diz.
Sendo filho único, pode acontecer dessa criança ser sobrecarregada de
expectativas. “Muitas vezes, os pais gostariam que o filho se destacasse
em determinadas áreas e atividades, já que se esforçam para oferecer
para ele tudo o que existe de melhor. Sendo assim, depositam muitos
desejos e sonhos para o futuro e podem acabar sufocando a criança”, diz a
especialista.
Fonte: Maria Tereza Maldonado, consultora e psicoterapeuta.
Leia mais:
» Pais podem evitar mimar o filho
» Amigos fazem papel de irmãos
Nenhum comentário:
Postar um comentário