sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Educação

Filho único não precisa ser solitário, mimado ou egoísta

Muitos casais estão optando por ter apenas um filho, devido à correria do dia-a-dia, agenda de trabalho sobrecarregada, dupla jornada das mulheres (ou tripla, quando ela estuda) e outras exigências da vida, além de gastos com educação, alimentação e saúde. Junto com a decisão surgem inúmeros receios, como o de que filho único será mimado, egoísta e solitário. Mas, na prática, tudo pode ser diferente.

Todo casal tem o direito de decidir quantos filhos quer ou não ter e, para isto, existe o planejamento familiar. Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de fecundidade vem diminuindo a cada ano. Em 2008, o número foi de 1,86 filhos, contra 2,43 em 1998 e 3,06 em 1988.

Maria Tereza Maldonado, consultora e psicoterapeuta, afirma que um dos motivos pelos quais casais estão planejando apenas um filho é a questão dos gastos e o desejo de proporcionar o que puderem de melhor para eles. “Ter um filho sai caro, pesa no orçamento”, diz.

Sendo filho único, pode acontecer dessa criança ser sobrecarregada de expectativas. “Muitas vezes, os pais gostariam que o filho se destacasse em determinadas áreas e atividades, já que se esforçam para oferecer para ele tudo o que existe de melhor. Sendo assim, depositam muitos desejos e sonhos para o futuro e podem acabar sufocando a criança”, diz a especialista.

Fonte: Maria Tereza Maldonado, consultora e psicoterapeuta.

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