Métodos Contraceptivos
Métodos Contraceptivos
A
possibilidade de o casal decidir quantos filhos deseja ter, em que
idade tê-los e o intervalo entre as gestações é um dos maiores avanços
da nossa era. Durante milênios, o ser humano não dispunha dos
conhecimentos científicos e tecnológicos que hoje estão largamente
disponíveis para aqueles que querem viver a paternidade ou a
maternidade de forma responsável.
Esta página tem como objetivo fornecer informações básicas
para que as mulheres e seus parceiros – ajudados pelos profissionais de
saúde – possam decidir de maneira mais consciente a escolha do método
contraceptivo mais adequado.
Pílulas anticoncepcionais - Existem dois tipos:
Pílulas combinadas: Possuem dois hormônios que impedem a ovulação.
Em teoria, são muito eficazes, mas, na prática, podem falhar bastante,
devido ao esquecimento, ao uso incorreto e à mistura com outros
medicamentos. As pílulas não podem ser tomadas por mulheres com doenças
do coração, pressão alta, derrame, trombose, diabetes, câncer de mama,
que estejam amamentando e por fumantes após os 35 anos, entre outras.
Pílulas de progesterona: Contêm progestágeno em dose baixa.
Não costumam inibir a ovulação e, por isso, são menos eficazes do que
as pílulas combinadas. Por outro lado, possuem menos contra-indicações
e podem ser utilizadas na amamentação.
Pílula do dia seguinte:
Pode ser usada em caso de emergência, como após uma relação sexual
desprotegida ou na falha de outro método (camisinha que rompeu). Não é
tão eficaz quanto os outros métodos hormonais. Não se aconselha como
método de primeira escolha.
Implante:
É um pequeno bastonete que é colocado debaixo da pele. Possui
apenas um progestágeno e dura até três anos. É muito eficaz, fazendo
com que a menstruação diminua ou cesse em muitas das mulheres usuárias.
Anel vaginal:
Assim como a pílula, possui os dois hormônios, estrógeno e
progestágeno, que são absorvidos através da vagina. Deve ser inserido
pela mulher no primeiro dia de menstruação, permanecendo por três
semanas. Após esse período, e mais sete dias de descanso, deve ser
retirado e trocado por um novo anel.
Adesivo contraceptivo:
Também possui os dois hormônios da pílula, sendo colocado sobre a
pele a partir do primeiro dia da menstruação. Deve ser trocado a cada
sete dias, num total de três por mês.
Dispositivos intra-uterinos (DIUs):
São pequenos objetos de plástico com cobre ou hormônio que são
colocados dentro do útero para impedir a gravidez. Duram de cinco a dez
anos e são muito eficazes. O dispositivo intra-uterino com hormônio
diminui ou cessa o fluxo menstrual. Os DIUs devem ser inseridos por
médicos treinados.
Camisinha ou Camisa de Vênus (preservativo masculino):
Protege contra a gravidez e também contra as doenças sexualmente
transmissíveis. Pode ser associada a outros métodos anticoncepcionais
para maior segurança.
Camisinha feminina:
Também protege contra as doenças sexualmente transmissíveis. Tem as desvantagens de ser difícil de colocar e possuir alto custo.
Diafragma:
É um pequeno anel revestido com silicone que a mulher coloca na
vagina junto ao colo do útero com uma geléia espermicida, antes do
coito, para impedir a passagem dos espermatozóides para o útero. É
necessário treinamento para que a mulher aprenda a usá-lo.
Tabela:
Consiste em evitar a relação sexual no período fértil da mulher,
que geralmente acontece entre o 10o e o 18o dia do ciclo. É um método
pouco eficaz.
Ligadura de trompas:
É uma cirurgia que se constitui no corte das trompas, impedindo o
encontro dos espermatozóides com o óvulo. É muito eficaz e não afeta a
saúde da mulher, mas deve-se considerar que é irreversível.
Vasectomia:
É uma cirurgia masculina que se assemelha à ligadura de trompas. Na
vasectomia, os canais deferentes são cortados, impedindo a saída dos
espermatozóides. Não causa impotência e deve também ser considerada
irreversível.
Injetável mensal ou combinado:
É parecido com as pílulas combinadas e tem a vantagem de ser aplicado apenas uma vez por mês.
Injetável trimestral ou progestágeno:
Não contém estrogênio; por isso, a maioria das contra-indicações da
pílula combinada não se aplica a esse tipo de injetável, que pode ser
utilizado durante a amamentação, por fumantes, por mulheres com pressão
alta leve e por usuárias de anticonvulsivantes e antibióticos. Após
alguns meses, a maioria das mulheres pára de menstruar.
Referência
Conteúdo Planejamento Familiar extraído de publicação periódica da
Phoenix Comunicação Integrada patrocinada por Pfizer. Médico
responsável: Dr. Antonio Aleixo Neto. Jornalista Responsável: José
Antonio Mariano (MTb: 22.273-SP). As opiniões presentes no estudo
refletem o ponto de vista de seus autores, que não correspondem,
necessariamente, à opinião dos Laboratórios Pfizer Ltda.
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