Galeria de pinturas do Maneirismo
O Maneirismo é o termo empregado para indicar a arte realizada na Itália no período compreendido entre o Renascimento e o Barroco, aproximadamente de 1520 a 1600. O termo deriva de maniera (maneira), em italiano, e foi empregado pelo historiador Vasari (1511-74) no século XVI como um sinônimo para o que hoje chamamos de estilo.
Vasari via a arte renascentista, especialmente Michelangelo, como o ápice de toda a história da arte. Os sucessores do escultor florentino apenas poderiam, na visão deste historiador, copiar as criações geniais da arte do Renascimento. Com esta peja negativa, o Maneirismo entrou na história da arte posterior visto como um período de decadência criativa.
Muitas obras maneiristas, de fato, carecem de engenho e vivacidade, entretanto, a crítica de arte mais atual soube mostrar como os maneiristas, ao invés de copiar os gigantes do renascimento, haviam criado uma linguagem totalmente diferente e valorosa em si.
Complexo fenômeno cultural, poderíamos definir formalmente o maneirismo, como a arte que comporta as qualidades de graça, leveza, simplicidade e sofisticação. Suas composições são tão complexas quanto, mas sem aquela unidade coesa das obras barrocas. Algumas vezes frívolas e superficiais, as pinturas maneiristas mais são veículo de intrincadas simbologias do que de emoção.
BRONZINO (Agnolo di Cosimo) (1503-72)
Vênus, Cupido e o Tempo (Alegoria da Luxúria), 1540-5, óleo sobre painel, 147x117 cm, National Gallery, Londres
BRONZINO (Agnolo di Cosimo) (1503-72)
Sagrada Família com Santa Ana e o Menino São João, 1550, óleo sobre tela, Art History Museum, Vienna
PONTORMO (Jacopo Carucci) (1494-1557)
Madona e o Menino com Santa Ana e outros santos, 1529 c, óleo sobre madeira, 228 x 176 cm, Musée du Louvre, Paris
PONTORMO (Jacopo Carucci) (1494-1557)
José sendo vendido para Potifar, National Gallery, Londres
PARMIGIANINO (Girolamo Francesco Mazzola) (1503-1540)
Madona do longo pescoço, 1534-40, óleo sobre papel, 216x132 cm, Galleria degli Uffizi, Florença
PARMIGIANINO (Girolamo Francesco Mazzola) (1503-1540)
Descanso na fuga para o Egito, 1524, óleo sobre painel, 110x89 cm, Museu do Prado, Madrid
CORREGGIO (Antônio Allegri) (1489c-1534)
Deposição da cruz, 1525, óleo sobre tela, 158,5x184,3 cm, Galleria Nazionale, Parma
CORREGGIO (Antônio Allegri) (1489c-1534)
O casamento místico de Santa Catarina, 1520 c, madeira, 105x102 cm, Museu do Louvre, Paris
ANDREA DEL SARTO (1486-1530)
Pietá, 1519-20, painel, Kunsthistorisches Museum (Museu de História da Arte), Viena
ANDREA DEL SARTO (1486-1530)
Madona e Criança com São Francisco e João Evangelista, 1517, óleo sobre madeira, 208x178 cm, Galleria degli Uffizi
ANNIBALE CARRACCI (1560-1609)
Vênus e Adônis, 1595c, óleo sbre tela, 217x246 cm, Kunsthistorisches Museum, Viena
ANNIBALE CARRACCI (1560-1609)
Vênus com um sátiro e cupidos, 1588 c, óleo sobre tela, 112x142 cm, Galleria degli Uffizi, Florence
GUIDO RENI (1575-1642)
Atalanta e Hippomenes, 1612 c, óleo sobre tela, 206 x 297 cm, Museo del Prado, Madrid
GUIDO RENI (1575-1642)
Deianeira seqüestrada pelo Centauro Nessus, 1621, Louvre
Guiseppe ARCIMBOLDO (1527-1593)
Outono, 1573, óleo sobre tela, Louvre, Paris
Guiseppe ARCIMBOLDO (1527-1593)
Veja mais: http://www.auladearte.com.br/historia_da_arte/expo_maneirismo.htm#ixzz3YhWQpCgj
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